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8 lições que aprendi a organizar a segunda edição do Bloggers Camp

Ao que parece, continuo em fase de reflexão e introspecção após o Bloggers Camp. E agora, com a organização de não uma, mas duas edições, sinto que aprendi um mundo de lições importantes de um ano para o outro. Porém, a pensar no vosso bem-estar e sanidade mental, vou apenas destacar oito lições. 🙂
E, já agora, aviso que as fotos não estão relacionadas com as lições; só achei que este post era uma excelente desculpa para partilhar mais algumas fotos do Bloggers Camp desde ano com vocês. 

Então, sem mais demoras, vamos lá às oito lições!

Saber dizer que não

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Há marcas que nos propõe parcerias que simplesmente não nos são benéficas. Inicialmente, até temos a tendência a dizer que sim, porque foram simpáticos e até podíamos fazer o jeitinho, mas rapidamente nos apercebemos que as coisas não podem ser assim e que, numa parceria, ambos os lados têm que ganhar algo. Ou seja, win-win ou no-no.

Não conseguimos controlar tudo

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É preciso estarmos mentalizadas de que há coisas que fogem ao nosso controle, principalmente quando se trata de terceiros. Quando estão outras pessoas envolvidas, há coisas que escapam ao nosso controlo.

Aprender a confiar

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Andei numa pilha de nervos por tanta coisa estar nas mãos de outras pessoas (brindes, comidas, workshops, etc.). Não é por desconfiar das pessoas (nada disso!), mas apenas por me sentir desconfortável por não poder actuar directamente sobre as coisas. Mas também me apercebi de que são mais as coisas que correm bem do que as que correm mal e, no final do dia, se tivermos respeitado a pressuposto das parcerias win-win, as pessoas não ganham nada em nos deixarem ficar mal no dia D, certo? 🙂

Ter sempre um plano B e C

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Maaas… pelo sim pelo não, convém ter outros planos na manga caso algo falhe. É uma dica básica, mas que pode faltar caso não se tenha em conta factores externos (doença, acidentes, etc.). Nunca é demais este tipo de preparação.

Relaxar está fora de questão

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Eu bem tentei dizer a mim própria que este ano, como já tínhamos mais experiência, ia conseguir desfrutar muito mais do Bloggers Camp e de interagir mais com as pessoas como blogger e não tanto como organizadora, mas agora que já passei por duas edições do Bloggers Camp, já sei que não é bem assim. É sempre preciso fazer alguma coisa, relaxar só no final, depois de toda a gente já ter saído e mesmo assim… Mas não pensem que me estou a queixar, são só “ossos do ofício” de uma organizadora do Bloggers Camp! (ou de qualquer evento)

Pedir (e aceitar) feedback de todos os tipos

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foto: Joana Sousa (Jiji)

Desde o ano passado que a maioria das pessoas que esteve presente no Bloggers Camp tem tido opiniões maravilhosas sobre o evento que eu, a Ana e a Cat organizámos com tanto afinco, carinho e dedicação. Este ano o feedback partilhado nos blogs não tem sido diferente (sorte a nossa!), mas é normal que os “repetentes” ou seja, as pessoas que vieram às duas edições, tenham alguns reparos a fazer porque não só vieram com expectactivas mais altas do que os “caloiros”. Já recebemos algum feedback de coisas que correram menos bem ou que poderíamos até melhorar para os próximos encontros do Bloggers Camp e, apesar de não ser o tipo de feedback que sabe melhor receber, no fundo é até o mais útil, até porque sabemos que as pessoas que nos dão esse tipo de feedback querem realmente o melhor para nós e para o Bloggers Camp, porque acreditaram em nós desde o início, quando o BC não passava de uma linda ideia no papel.

Nada (nunca) vai ser perfeito

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Apesar de tudo o que podemos melhorar (e que iremos certamente tentar melhorar), não podemos desanimar quando alguém nos diz que x ou y não foi perfeito. A verdade é que nunca nada o vai ser. Não existem eventos perfeitos em que tudo corra às mil maravilhas para toda a gente. As experiências de cada pessoa são tão únicas como as próprias pessoas que as vivem e cada um sente e vive as coisas à sua maneira, por isso, apesar de para uns termos melhorado em certos aspectos este ano, houve outros que preferiram como tinham sido feitos no ano passado. É normal e aqui o que podemos aprender é:

  1. aceitar o feedback e tentar melhor;
  2. aceitar que nunca vamos agradar a gregos e troianos.

Esta última lição é – provavelmente – a mais difícil de aprender, mas também a que nos impede de levarmos a peito certas mensagens que as pessoas nos mandam apenas com o intuito de nos ajudar.

Só nos vamos aperceber do sucesso do Bloggers Camp alguns dias depois de terminar

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foto: Catarina Coelho (A Girl in Mint Green)

Isto parece absolutamente ridículo, mas este ano, quando o Bloggers Camp acabou e já toda a gente tinha saído do hostel (menos a organização, claro), não fiquei com a impressão de que tivesse corrido muito bem. Estava em modo perfeccionista, um erro crasso, já que a perfeição é inatingível e, focando-me apenas no que não correu como nós esperávamos, saí do Lisb’On Hostel com o pior mindset possível. Só passados uns dias e após já ter lido alguns dos vossos posts, é que percebi que afinal as pessoas tinham gostado e isso é que era verdadeiramente importante.
Para além disso, tive que me dar uma chapada mental porque houve coisas que não aconteceram como eu queria (ênfase no eu) e que mais ninguém sabia que assim foi. Lá está, é como eu digo: cada um experencia as coisas à sua maneira. 🙂

E pronto, assim concluo as oito lições que aprendi com a organização de duas edições do Bloggers Camp. 🙂
Suspeitavam de alguma destas? Já organizaram eventos e relacionam-se com algumas destas lições?

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11 Comments

  • Reply
    Joana Sousa
    23/06/2016 at 12:38 PM

    *Control freak alert* :p aprendemos aos pouquinhos – e não sei porquê quando saímos fiquei mesmo com a sensação que estavas com a pulga atrás da orelha, não me enganei ahah! Eternas perfeccionistas. Vocês fizeram um óptimo trabalho, miúdas! 😀 Venham mais!

    Jiji

    • Reply
      joan of july
      23/06/2016 at 2:21 PM

      Ahahah mesmo, tens toda a razão Joana. E fiquei mesmo. Obrigada! E virão mais, muitos mais! 😀

  • Reply
    Nuno Reis
    23/06/2016 at 2:07 PM

    Discordo num ponto. Acho que vocês até conviveram mais com o público no primeiro do que neste 🙂

    • Reply
      joan of july
      23/06/2016 at 2:21 PM

      Achas? :O Eu pessoalmente sinto que convivi mais neste porque tive o meu ateliê de fotografia e por termos ido sair à noite! 😀

  • Reply
    Marta Chan
    23/06/2016 at 2:32 PM

    Eu concordo com o Nuno, será porque no BC da primeira edição, o hostel era mais pequeno e assim as pessoas ficavam menos dispersas, dando a sensação de que vocês estavam mais connosco?
    Acho que estás com a atitude certa Cat no que diz respeito à perfeição, tentar agradar toda a gente e saber ouvir os feedbacks e criticas (só as construtivas, claro).
    Dica para o plano B, C, D: uma ou duas das organizadoras terem um workshop prontinho, no caso de algum workshopper faltar 😀

    • Reply
      joan of july
      25/06/2016 at 11:24 PM

      Sim, também recebemos o feedback de que houve mais convívio no primeiro por o hostel ser mais pequeno, mas eu sinceramente achei que o tamanho do Lisb’On nos deixou mais à vontade noutros aspectos. Lá está, nunca será 100% perfeito, não é verdade? 🙂

      É incrivelmente difícil uma de nós, no meio dos nossos trabalhos (e Universidade, no caso da Ana) e da organização do BC ainda conseguir idealizar e ter um workshop prontinho, mas em alternativa o melhor até seria falarmos com alguém com quem tenhamos bastante confiança para o fazer no nosso lugar (e não se importar de ser “suplente” num dos workshops).
      O que achas, Marta? 🙂

  • Reply
    Margarida Lozano
    25/06/2016 at 1:28 AM

    Tens razão quando dizes que nós, “repetentes”, temos algo a dizer e é inevitável fazer comparações 🙂 sem desânimos, só nos faz crescer.
    Tenho de concordar também com o Nuno e com a Marta, no 1º senti-vos mais “soltas” e comunicativas, no 2º mais stressadas… apesar de ter a sensação que tive oportunidade de falar mais contigo Cat.
    Em relação ao plano B, sim sem dúvida que deve haver! E para ser ainda mais honesta, o valor tem de facto compensar em tudo, e não senti que compensou. É um valor muito alto, meninas… e neste BC senti ainda mais isso (por razões diversas). Fui recebendo também esse feedback por parte de outras meninas (não todas!). Sugiro que num próximo BC possam reconsiderar baixar o valor, please!
    Como qualquer evento há sempre o lado positivo e o lado negativo, só temos de erguer a cabeça e dar o nosso melhor, sem desanimar. Estamos sempre a aprender! Nós sabemos que não faltou dedicação da vossa parte! Um obrigada! <3

    • Reply
      joan of july
      25/06/2016 at 11:39 PM

      Talvez tenham razão em relação ao andarmos mais “soltas” no primeiro encontro, mas é normal; de ano para ano a responsabilidade (e as expectativas) dos participantes aumenta, daí o nosso stress também aumentar. Quanto a isso receio não haver muito a fazer. Nós temos é que lidar com isso, mas não te preocupes que o nosso stress fica connosco e não vos vai afectar. 😛

      Vai haver plano B. 🙂
      Quanto ao valor, vou ser sincera: a ligeira subida deste ano foi muito pensada por nós e não prevemos descer o valor dos bilhetes para o ano. Para além de acharmos o preço justo (caso contrário, não o teríamos estabelecido), tivemos em consideração – obviamente – as nossas despesas. Tivemos que ajustar o preço precisamente porque no ano passado tivemos uma data de despesas imprevistas e que não contámos no preço inicial. Claro que agora, a experiência diz-nos que temos que nos precaver para estas despesas.

      Eu estou de cabeça erguida, querida! Adorei esta segunda edição! 😀 Deu-nos muito mais trabalho que a primeira (e mais imprevistos), mas no final sinto ainda mais que valeu a pena. Obrigada pelo teu feedback, Margarida, sabes que levamos muito a sério os vossos comentários e opiniões, não sabes? 🙂

      Beijinho grande :*

  • Reply
    Catarina Gralha
    26/06/2016 at 11:17 AM

    Não posso falar em relação à edição anterior, porque não estive presente, por isso também não me é possível fazer comparações. Mas a verdade é que toda a gente tem expectativas, e isso é inevitável. Há sempre pontos positivos e aspectos a melhorar. A realidade é esta: a perfeição não existe. Isso quer dizer que não vale a pena tentar? Claro que não! Quer dizer que devemos sempre tentar fazer mais e melhor, fazer mais um esforço, e isso é muito bom. De qualquer das formas, acho que essa é mesmo a lição mais importante. A partir do momento em que se aceita que não é possível agradar a 100% a toda a gente, e que haverá sempre, SEMPRE, algo a melhorar, as coisas correm de forma muito mais tranquila. E até conseguem aproveitar melhor esse evento tão bonito que organizaram.

    • Reply
      joan of july
      27/06/2016 at 12:45 AM

      Sim, claro, é normal as pessoas criarem expectativas e, a meu ver, isso é uma coisa positiva. 🙂 E claro que tentamos e continuaremos a tentar que o BC seja o mais perfeito possível, sem dúvida nenhuma! 😀 Só assim poderemos melhorar. Em relação ao primeiro ano conseguimos preencher algumas lacunas e assim faremos para o ano em relação à edição deste ano. Faz parte do processo de crescimento, não é verdade? Beijinho, Catarina *

  • Reply
    Natália Rodrigues
    27/06/2016 at 11:33 AM

    Acho que fizeram um trabalho excelente. A perfeição não existe e é como dizes, há coisas que só tu é que sabes que não correram como previsto. Da minha parte a única coisa que tenho pena, foi de não ter percebido que existiram inscrições prévias aos vossos Ateliers, é mais do que óbvio que preciso de umas dicas 🙂

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