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Web Summit 2017: O que fui lá fazer? Vale a pena?

foto: Web Summit

Hoje, há uma semana atrás, estava a assistir às minhas primeiras palestras no Web Summit. Já aqui referi que no ano passado não pude ir porque estava de viagem pela Irlanda, mas este ano não ia perder a oportunidade.
As razões que levam as pessoas ao Web Summit diferem; há quem procure investimento para a sua startup, há quem procure parceiros de negócios, fazer networking mais casual, comprar ideias e empresas e há quem – como eu – vá para aprender com nomes de referência na minha área e semelhantes, enquanto também absorvem inspiração e conhecimento onde e com quem conseguirem durante todo o tempo que lá passam.

O que fui fazer ao Web Summit

Trabalhando eu em Marketing e Comunicação e pertencendo a um departamento de conteúdos, havia imensas palestras que me atraíam ao Web Summit e que me pareciam absolutamente imperdíveis, tendo eu a oportunidade de as ir ver. Aprendi imenso e em pouco tempo (que as palestras são curtas) com a Susan Credle* (Global Chief Creative Officer da FCB Global) em várias palestras, mas especialmente em “As advertising embraces Content Marketing, who’ll take care of brands?“, com Rand Fishkin (aka Wizard of Moz) em “SEO in 2018” (das palestras mais objectivas e informativas que vi, um assombro completo de tão boa que foi), com Brian Halligan (Founder e CEO do HubSpot) em “The three secrets you need to know about the future of scaling your business” e a lista continua por aí fora.
Já um bocadinho fora da minha área (mas nem por isso), mas não fora da minha lista de interesses e curiosidades assisti a outras tantas conferências interessantíssimas e sobre temas muitíssimo importantes e sempre actuais, como é o caso de “Creativity in an activist-driven world” e “The advertising power behind doing good.

Ouvir estas e outras pessoas falar de como chegaram onde chegaram ou ouvi-las falar sobre como as coisas funcionam, vão ou podem funcionar no futuro, estudar os seus exemplos e casos de sucesso é simplesmente inspirador e dá-me vontade de ser melhor e mais ambiciosa no meu trabalho.

Fui com colegas de trabalho ao Web Summit e a nossa missão era, acima de tudo, essa: aprender e trazer connosco novas ideias, perspectivas frescas e novas estratégias para o futuro nos nossos anúncios, da nossa comunicação e nos nossos conteúdos, quer escritos, quer em vídeo. Na minha humilde opinião, conseguimos isso. Só de falarmos entre nós entre acontecimentos durante o próprio Web Summit surgiram imensas ideias e planos para o futuro do nosso trabalho.

Não há nada melhor do que sentirmo-nos inspirados para criar mais e melhor conteúdo, não acham? E sim, o Web Summit ajudou-nos nisso.

Susan Credle @ Web Summit 2017 image: https://www.masc.nl/nieuws-masc-corporate/websummit-dag-1

A minha opinião sobre as críticas ao Web Summit

Confesso que, na semana passada, andei meio desligada das trivialidades do Facebook, mas volta e meia apanhei um ou outro post de pessoas que nunca foram ao Web Summit a criticarem o evento ou a mencioná-lo de forma negativa. Não entendo porquê. Ou melhor, até entendo de um ponto de vista Tuga/Velho do Restelo. Há algo muito português na capacidade de arranjar tristezas e desvantagens em tudo, mesmo nas coisas que podem trazer muito valor ao país.

Atenção, eu não sou nenhuma fangirl do Web Summit que o defende com unhas e dentes. Por exemplo, eu não faço ideia se compensa lá ir com uma startup, não sei até que ponto é ou não fácil arranjar lá investimento, mas sei – do meu ponto de vista, porque efectivamente lá estive – que vale a pena de uma perspectiva inspiracional. E nem sempre, sabem? Também achei que muitas palestras fora meias vazias e que o conteúdo que tinham não correspondia ao tema que lhes tinha sido atribuído nem ao título que tinham.

Mas no meio disto também assisti a palestras incríveis, como mencionei mais acima.

Se eu pagava mil euros ou mais para assistir a palestras tendo em conta até que, mais cedo ou mais tarde, são disponibilizadas online? Não, mas paguei 85€ por um bilhete logo em Janeiro e esse dinheiro acho justo pagar por aquilo que lá fui fazer.

Números, senhores, são números

Podem pensar o que quiserem sobre o Web Summit; que não vale a pena, que o preço dos bilhetes é absurdo, etc. etc. Toda a gente tem direito a uma opinião. Agora, se há algo que podemos e devemos todos concordar, é que traz vantagens inegáveis ao país, quanto mais não seja pelos números. Que números? Que tal, para começar, os mais de 50 milhões de euros injectados, em 2016, na área da Hotelaria e Turismo em Portugal? E estou para ver os números de 2017, que devem ser ainda mais surpreendentes! 🙂

Outros números interessantes**:

  • 1000+ speakers
  • 600 startups
  • 21 conferências em nove palcos principais
  • 200 concorrentes na PITCH competition
  • 500 + investidores de grandes empresas internacionais.
  • 60,000+ participantes
  • 170 + countries
  • 100+ Office Hours num modelo de speed dating entre investidores e startups
  • 1100+ sessões de mentoria (mentor hour) garantidas às startups

** fonte: Sapo TEK

fonte: Dinheiro Vivo

Pequenas coisas práticas que aprendi em três dias de Web Summit

  1. só pagas café se quiseres (adoro o latte da Delta!);
  2. não precisas de levar água, lá arranjas em qualquer sítio;
  3. há uma fila de revista especial para mochilas, se não levares mochila tenta ver que filas são são destinadas a mochilas; demoram imenso tempo a avançar;
  4. a revista “manual” intimida um bocadinho, mas é bem mais rápida!
  5. se fores de carro, evita a todo o custo a 2ª Circular; no meu caso compensou ir pela Av. dos Estados Unidos da América;
  6. mas… de manhã, andar de metro para o Oriente até é bastante tranquilo!
  7. depois do Web Summit, ao fim da tarde, evitar ir ao Continente do Vasco da Gama ir buscar algumas coisas de que preciso a caminho do metro; as filas são quase tão longas como as do registo no Web Summit XD;
  8. dá para levar comida (e deve-se, para não comer muito mal e gastar muito dinheiro);
  9. a Santa Casa tem as canetas mais giras.

Nesta última parte já estou – claramente – a aparvalhar, mas ficam na mesma estes pequenos conselhos nem que seja para mim mesma se decidir ir ao Web Summit novamente no próximo ano.

Da minha parte está encerrado o tema Web Summit 2017 aqui no blog, mas deixo-vos com este texto da Pipoca que tão bem reflecte o que penso sobre as pessoas que dizem mal sem nunca terem lá posto os pezinhos. 🙂

E vocês, foram ao Web Summit este ano? O que acharam? Concordam comigo?

* Quero ser como a Susan Credle “quando for grande”. Está dito.

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1 Comment

  • Reply
    Inês
    14/11/2017 at 9:05 PM

    Eu não fui, gostava de ter ido por alguns oradores, mas acho mesmo o preço dos bilhetes um absurdo. O problema dos bilhetes mais baratos é que acabam antes dos oradores terem sido divulgados…

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