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Páginas Salteadas: o jantar diário de Eleanor Oliphant
Eleanor Oliphant é uma das protagonistas femininas mais interessantes com quem já me cruzei nas minhas leituras. Excêntrica, desenquadrada e socialmente desajustada, Eleanor Oliphant é uma mulher cuja história merece ser lida. Acompanham-me n’ A Educação de Eleanor e na minha receita deste mês para o Páginas Salteadas? O livro: A Educação de Eleanor, de Gail Honeyman Eleanor trabalha em contabilidade numa empresa de design. Todas as manhãs acorda, vai para o trabalho, almoça a mesma sandes todos os dias e, às 17h, volta para a casa, onde janta massa com molho pesto (todos os dias) enquanto vê televisão. Quando precisa, junta um – ou vários – copos de vodka…
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Praga: Checklist de locais icónicos
Chegou finalmente o momento de trazer as minhas últimas viagens ao blog. Em apenas uma semana fui a duas cidades europeias fascinantes, cada uma à sua maneira. Hoje, passeamos pelas antigas e misteriosas ruas de Praga, a capital da República Checa. A saber: visitei todos estes marcos a pé e fiz as deslocações entre eles também a pé. Só fui de metro do hotel para o centro, mas tanto de metro como a pé, circula-se muito bem em Praga por qualquer um destes meios. Claro que, quando se anda a turistar, a pé vale muito mais a pena para absorver bem as vistas. Afinal, viajar e visitar uma cidade não…
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Hobbies: devemos mesmo transformá-los em ‘side jobs’?
Até há muito pouco tempo via a possibilidade de transformar hobbies em rendimentos extra como sendo muito ‘empowering’. Durante algum tempo diverti-me e ganhei dinheiro na monetização de alguns serviços meus: fotografia, escrita, revisão de textos, etc. Foi óptimo, fiz um bom dinheiro e senti-me valorizada por saber que há procura para algo que faço, mas também por ter descoberto que conseguiria, provavelmente, sustentar-me com mais destes ‘side hustles’ se não tivesse um emprego a tempo inteiro. E eis que chegamos a 2019. Este ano ainda trabalhei para fora, na criação de conteúdos para o blog de uma marca, mas, entretanto, esse trabalho já terminou e… não me sinto minimamente…
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O Fantasma de 2017 ou quando nos comparamos a nós mesmos na nossa época dourada
Por vezes, dou por mim a falar de 2017 como se tivesse sido há uma década. Chego até a falar dos meus feitos desse ano como se pertencessem a outra pessoa qualquer. 2017 foi dos melhores anos da minha vida (até ao final do ano, quando descobrimos que a Zelda estava doente); nunca na minha vida tinha conseguido cumprir tanta coisa num só ano. Parecia a lista de resoluções de ano novo dos sonhos de qualquer pessoa, com check em quase tudo: comprar uma bicicleta e começar a utilizá-la em Lisboa escrever mais no blog perder 10 kg fazer dinheiro com hobbies escrever um livro fazer uma viagem incrível Então……
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Para quê viajar?
Regressei de uma semana de viagem por Praga e por Roma no sábado passado. Antes disso, curiosamente, não estava a sentir esta viagem, não porque não quisesse viajar, mas porque me sentia tão sobrecarregada por coisas a fazer e resolver cá, incluindo trabalho, questões relacionadas com finanças e recibos, entre outras preocupações. Só me caiu a ficha no dia da viagem e só aí comecei a sentir-me verdadeiramente entusiasmada por ir viajar. Com este estado de espírito e uma vida meia de pernas para o ar de tanta coisa a fazer, não planeei nada, nem fiz itinerários, nada. Os pontos de interesse que quis visitar, listei-os nos quartos de hotel…
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‘And now my watch has ended’: opinião sobre o final de Game of Thrones e um agradecimento (SPOILERS)
Em Junho de 2011 partilhava convosco a minha “nova obsessão“. Era a primeira temporada e o primeiro livro de algo chamado Game of Thrones. Esta obsessão dura até hoje e cá estamos nós, 8 anos depois. E está na altura de falar sobre o final da série que me encantou durante todos estes anos. Uma apreciação breve e muito geral da 8ª (e final) temporada Não gostei. Apressada, cheia de erros e de plot holes. Lamento, mas está péssima em comparação com o bom trabalho feito ao longo destes oito anos. E o final? De novo, de uma forma muito geral, gostei bastante. Nem sei se terei as palavras necessárias…
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Próximo encontro #SheWorks com a Joana Clara
O quarto encontro #SheWorks vai acontecer no dia 30 de Maio no bonito espaço de cowork Sala d’Estar. Desta vez, a nossa convidada é uma mulher inspiradora que tenho o prazer de ter ao meu lado em projectos como o Blogging for a Cause e o Páginas Salteadas. A Joana é uma sacerdotisa das palavras, as quais molda de forma mágica ao sabor do talento e do vento, o seu elemento natural. Neste encontro, a Joana vai falar-nos acerca do seu percurso profissional e da criação do clube literário Um Livro Debaixo da Asa. E se há alguém que tem mãos de fada para transformar paixões em sonhos concretizados, é a Joana. Joana Clara, Creative & Book Club Curator “Gosto de…
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#ShowUs: um movimento inclusivo e body positive
Aqui há tempos escrevi sobre como os padrões de beleza e a representação dos mesmos está a mudar. Isto, para quem cresceu nos anos 90 das supermodelos, é um “finalmente. E eis que chega o movimento #ShowUs, nascido de uma parceria entre a Dove e a Getty Images. Há anos que a Dove assenta as suas campanhas publicitárias em mulheres de todas as formas, cores e tamanhos, bem antes de falarmos na inclusão e no alargamento dos nossos padrões de beleza enquanto sociedade.Respeito muito esta marca por não estar apenas a aproveitar-se deste novo movimento de positividade corporal, mas sim por aproveitar agora que se fala mais nele para solidificar…
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Getting my mojo back!
Ninguém sabe o que raio é o mojo até o perder. Perder o mojo é deixarmos, lentamente, de nos reconhecermos no dia a dia. Deixarmos de fazer o que nos faz bem, sem mais nem menos, sem sabermos porquê. Esta é a breve história de como acabei de recuperar o meu. Vamos assumir que, por mojo, estou a referir-me à inspiração. Sei que não sou a única pessoa no mundo a quem isto aconteceu, nem de perto nem de longe. Aliás, nem foi bem perder o mojo, foi perder momentaneamente a vontade de agir; ideias nunca faltaram. Às vezes não sentem que este mundo digital está sobrelotado e que, por…
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Páginas Salteadas: a Linguagem das Flores
Estou especialmente feliz por vos trazer esta receita baseada no livro que escolhemos para o Páginas Salteadas de Maio. O livro chama-se As Flores Perdidas de Alice Hart e já estava na minha wishlist há muito tempo. Pela foto de destaque deste post conseguem relacionar a receita com o livro? O livro: As Flores Perdidas de Alice Hart, de Holly Ringland No início da história Alice tem nove anos e vive com os pais perto do mar, algures na Austrália. Após uma terrível tragédia familiar, Alice vai viver com a avó que nunca conheceu para uma quinta de cultivo de flores que é, ao mesmo tempo, um espaço seguro para…