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O melhor de 2020
A minha primeira publicação de 2020 foi uma retrospectiva de 2019. Só haviam passado duas semanas e pouco desde que saíra de uma relação muito longa e tinha todo um divórcio, procura de casa e mudança de vida pela frente. O novo ano adivinha-se horrível e escrevi este post, na altura, com (muitas) lágrimas nos olhos. Como a vida muda e nos surpreende… Quem diria nesta mesma altura no ano passado que 2020 acabaria por ser um dos melhores anos da minha vida, mesmo com todas as suas provações, a sua pandemia e quarentenas? Estou cada vez mais surpreendida e apaixonada por esta vida maravilhosa e imprevisível. O meu pensamento…
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Depois de um choque, de quanto tempo precisamos para voltar ao normal?
Pergunta dificílima esta. Tomem um disclaimer logo no início: nem eu sei a resposta. No entanto, posso dizer-vos como foi/está a ser para mim. Spoiler: o meu “normal”, afinal, é capaz de nem existir e nada tem a ver com a pandemia. Entre o final de 2019 e o início de 2020 caíram-me várias bombas em cima. Chamem-me Catarina Hiroshima, porque fiquei absolutamente devastada. Primeiro, foi o acidente que me deixou a viver com dor e sem poder andar durante mais de dois meses. Passei por duas cirurgias, por uma baixa e uma vida em stand-by. Pelo menos foi o que senti. Estou basicamente em teletrabalho desde Outubro de 2019.…
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12 anos de Joan of July e uma pequena reflexão sobre a blogosfera
2020 is kicking our butts. Não há como negá-lo. No meu caso, não se trata apenas da pandemia (como se isso não bastasse, não é?), mas também da vida maravilhosa-caótica-imprevisível que estou a viver neste momento. O meu ano tem sido de mudança, de muita adrenalina, amor, drama, aventura… No fundo, e se a minha vida fosse um filme, seria um épico neste momento. Estou muito cansada, não minto, mas não podia deixar de vir cá assinalar esta data. Ia dizer que me sinto ligeiramente impostora por vir cá celebrar os 12 anos do Joan of July quando nem sequer tenho publicado com frequência, mas não é verdade. Não sinto…
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Passion Projects: a arte de voltar a criar por amor
Têm sido uns dias estranhos. Maravilhosos, mas estranhos. Não tenho dois dias iguais (não que existam, mas vocês entendem ao que me refiro), não tenho rotinas excepto as de trabalho e tenho feito muita coisa e a maioria nova. Não querendo repetir-me demasiado, a minha vida está completamente diferente. No meio de tantas mudanças excitantes e positivas, descobri uma coisa sobre o meu eu criador: preciso de uma certa estabilidade para criar; preciso de parar. Literalmente. A roda-viva da vida é boa para produzir ideias, mas para as passar para o papel preciso de calmaria. Por enquanto, as danças dos dias vão continuar enquanto o Verão permanecer. Os dias estão…