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Os meus brinquedos dos anos 90 e o meu Museu da Infância

Hoje é Dia Mundial da Criança e é a altura perfeita para partilhar este post convosco. Há umas semanas, quando estava em casa da minha mãe a passar um fim de semana no Porto, decidi fotografar os meus brinquedos favoritos dos anos 90. Se estão a sentir-se particularmente nostálgicos pela infância e pelos anos 90, embarquem comigo nesta viagem ao passado através dos meus brinquedos e dos seus significados.

Os brinquedos que vão ver a seguir (estes ursinhos e cada de chá em cima são miniaturas de porcelana que eu colecciono ainda em adulta) moram todos na minha casa de brinquedos, a mesma que sempre tive desde pequena. Esta casa de brinquedos deve ter pertencido a produtos para bebé da farmácia que o meu pai e os meus tios tinham, mas nem me lembro de a receber de prenda, devia ser mesmo pequena.
Curiosamente, e apesar de alguns destes brinquedos (e da própria casa) terem mais de vinte anos, estão em perfeitas condições, impecáveis mesmo. Até eu fiquei chocada.

Eu não tinha a fama de ser a criança mais calma de sempre, mas isso foi só até começar a ler. A partir do momento que descobri o mundo dos livros, tudo mudou.

Mas mesmo antes disso, voltemos aos brinquedos. Mesmo não sendo a criança mais tranquila do mundo, sempre preservei e tratei com o maior cuidado as coisas de que mais gostava e que eram mais preciosas para mim.

Tea Bunnies

Eu nem sabia o nome destes brinquedos, mas pesquisei por esta keyword e é mesmo o nome correcto! Eles são tão fofos, não são? E ainda se encontram no eBay!

Peluches, Navegantes da Lua, Barriguitas, O Meu Pequeno Pónei e peluches variados em miniatura

Qual menina japonesa, eu também sempre adorei miniaturas!

Perdoem-me se a minha Navegante da Lua já não tem totós… caíram/partiram-se e eu aceitem bem o novo pixie cut da Sailor Moon. Lookin’ good, gurl!

Os meus peluches pequeninos são uma mistura do novo e do antigo (alguns dos “novos” já são menus Happy Meal do McDonald’s) e alguns são do meu irmão, mas outros (como o cão à direita) são dos meus “amigos” mais antigos de sempre.
O Hipopótamo que vêem na imagem dos peluches (que é um dos meus favoritos de sempre) foi-me oferecido pela minha mãe no Colombo quando vim a Lisboa pela primeira vez com os meus pais (e na vida). Há outro pequeno peluche de um hamster felpudo que não está nestas fotos, que me foi dado pela minha mãe no primeiro dia da primeira classe*. Fixem este pormenor.

E quem não se lembra das Barriguitas? Bonecas pequeninas, sempre com uma adorável barriguinha proeminente? Tão fofinhas! A da esquerda, de cabelo vermelho, foi colocada debaixo da minha cama pelos meus pais quando achavam que eu estava a dormir*. Foi a minha prenda da Fada dos Dentes quando perdi o meu primeiro dente de leite. Curiosamente, nessa noite, tinha visto o Peter Pan da Disney. Que apropriado, não acham? 🙂

E o que dizem dos meus pequenos póneis? Sim, também tive dos póneis “grandes”, mas eu gostava era das miniaturas dos póneis. Também tinha uma cassete VHS d’O Meu Pequeno Pónei dobrada em português do Brasil. Muito bom! Eu e a minha amiga de infância, a Mariana, ainda hoje gozamos com o facto dos nossos pais (que eram amigos e ouviam dos dois lados e ao mesmo tempo) ainda saberem as músicas d’ O Meu Pequeno Pónei de cor.

Polly Pocket

Coisas boas da minha vida… Ahahahah. Mas a sério, há lá melhores brinquedos que os Polly Pocket? Para além de lindos, ajudaram-me imenso a formar a capacidade de storytelling e tornaram-me mais imaginativa. Eu costumava pegar nas minhas casinhas Polly Pocket e fazer autênticas ruas, em que no meio de duas filas de casas, passavam Ferraris (os do meu irmão), onde eu colocava bonequinhos Polly Pocket a conduzi-los. Era um mundo imaginário muito rico o meu, aparentemente.

Estão a ver o Polly Pocket rosa com o “rubi”? Foi a minha mãe que me ofereceu – quando eu tinha 6 anos – quando levei uma vacina e me portei bem*. Infelizmente, ela percebeu que eu era resistente à dor e futuros presentes por aguentar vacinas sem chorar tornaram-se desnecessários. Infelizmente.

Brinquedos mix

Não me lembro onde arranjei o boneco da esquerda, o castelo com a sereia, mas lembro-me que adorava usá-lo ao pescoço como os meus Polly Pocket-colares.

O bebé da direita (que tem um irmão que não fotografei) era hilariante! Se o apertarmos na água, ele “engole” água e quando o apertamos de novo, faz chichi! ahahahah

Barbies

Duh, Barbies. Seria possível fazer um post sobre os meus brinquedos e não mencionar as Barbies. Não. Nem pensar.

O que eu me diverti com elas! E ainda tive a sorte de ter uma mãe que sabia costurar e que me fez vestidos para as bonecas. Muitos dos outfits que vêem nestas fotos foram feitos por ela. Que sorte a minha (e a delas!)

Lembro-me que uma destas Barbies (a bailarina) foi-me oferecida pelos meus pais como recompensa por me ter portado bem uma semana inteira!

E achavam que me ia esquecer das Shellys?! No way! Eu adorava estas pequeninas. Achava-as a coisa mais querida do mundo (e são mesmo!)

Sky Dancer

Não sabem o que é uma Sky Dancer? Vejam aqui neste vídeo dos anos 90. Era só o brinquedo mais divertido de sempre! A “fada” voava com ajuda da corda da base em baixo. Era tão bonito vê-la a voar com aquelas cores todas! Uma vez a minha ficou presa no tecto de casa dos meus tios*. É uma memória que tenho dela, pronto.

Ganhei este Polly Pocket de presente* quando fui a Vigo, ao El Corte Inglés, com os meus pais quando tinha 7/8 anos.

Conclusões

* Com este post não pretendo apenas listar os meus brinquedos favoritos e pronto. O que eu quero passar é que para mim os meus brinquedos não eram só brinquedos e assumiam uma importância enorme. Eu adorava-os, tanto que ainda os conservo hoje em dia. Consigo olhar para eles e não ver apenas plástico ou pê-los e recordar tempos e momentos felizes. É como se cada um deles fosse um botão mágico que me transporta para uma memória que quero preservar para sempre. Mesmo quando as memórias não são muito definidas, pelo menos a altura que foi e o ambiente à volta voltam-se a desenhar perante mim com cores e cheiros que pensava há muito ter esquecido. E volto a ser transportada para um tempo de menores responsabilidades e de muita felicidade.

Porque os brinquedos também têm esse poder; de marcar épocas e momentos. Não pensem que as crianças não lhes vão dar valor nem se vão sequer lembrar de os receberem de presente. Há coisas que nunca vão esquecer. Como eu.

Um dia, se tiver filhos, não os vou deixar sequer tocar nestes meus brinquedos enquanto forem pequenos. Estes são os meus brinquedos, as minhas memórias, o meu pequeno-museu da infância. Não pensei que estou a ser cruel, porque eles terão os seus próprios brinquedos para criar as suas próprias memórias, não vão precisar dos meus. 🙂

(esta não podia resistir a entrar na casa…)

E vocês, concordam com o que escrevi sobre a importância dos brinquedos? Sentem o mesmo? Ainda conservam brinquedos da vossa infância? Quais eram os vossos favoritos?

Já agora, Feliz Dia da Criança! 😀

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4 Comments

  • Reply
    Rita
    01/06/2017 at 3:28 PM

    Tinha 50% daquilo que tu tinhas, e brincava mais com bonecos de cães, como as casinhas da Polly pocket – e os eternos Legos que nos deixavam fins-de-semana super ocupadas 😛

  • Reply
    The Brunette's Tofu
    01/06/2017 at 4:34 PM

    Opá que lindinhos! Eu também tinha imensas casinhas da Polly Pocket, nenucos e barbies! Pena que não tenho fotos deles e também já demos quase tudo! Beijinho

  • Reply
    Guida
    27/03/2018 at 4:06 PM

    Catarina, que post lindo que me tinha escapado! Posso levar emprestada a imagem da Sky Dancer? Com os devidos créditos, pois está claro 🙂

    Beijinhos

    • Reply
      Catarina Alves de Sousa
      27/03/2018 at 4:09 PM

      Olá Guida,

      Obrigada. 😀

      Sim, claro! Depois partilha o post para eu ver, please!
      Beijinhos*

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