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The Seven Deadly Sins for Bloggers

7 deadly sins for bloggers

Preguiça, inveja, avareza, luxúria, gula, ira e orgulho. Mesmo que não é católico conhece os sete pecados capitais e o que eles significam. Não é preciso pensar muito, afinal não são metáforas nenhumas. Mas, e no vasto mundo do Blogging? Os pecados capitais são os mesmos, o que muda é a forma como são cometidos. Aqui, já é possível descortinar significados diferentes por detrás de cada um deles. Vamos lá ver quais são e se vocês se identificam com eles.

Preguiça

preguiça

A preguiça é um pecado terrível para os bloggers. É o que nos faz perder a “força” e o alento para escrevermos bons posts e o que nos faz optar pela fast food (aka posts rápidos só com imagens que nem são nossas e sem substância). A preguiça atinge-nos a todos, a uns mais que a outros. Há quem sinta constantemente uma força a pesar-lhe nas acções que gostariam de tomar, tal como há quem só sinta uma desmotivação momentânea. De qualquer forma, temos que lutar contra este “pecado” e, por exemplo, não deixarmos de responder aos comentários dos nossos leitores e de visitar e comentar os blogs dos nossos vizinhos (por assim dizer). Sim, é verdade, as nossas vidas são muito ocupadas, mas de certeza que se quisermos conseguimos arranjar um tempinho para devolver a atenção a quem nos dá a nós de tão boa vontade. 🙂

Inveja 

envy

Ah, a inveja… A inveja no mundo da blogosfera é igualizinha à que podemos sentir lá fora. Quem nunca sentiu inveja daquela blogger que tem sempre roupa, sapatos, acessórios e os mais variados produtos de beleza de graça? A verdade é que – pelo menos na minha opinião – a inveja pode tornar-se em algo saudável se fizermos um esforço consciente por não deixar que o sentimento negativo se apodere de nós. Em vez disso, devemos olhar para as pessoas que invejamos com admiração e pensarmos no que é que ela tema que nós gostaríamos de ter. Depois… há que trabalhar para isso com o objectivo em mente!

Gula

gula

Pode facilmente ocorrer quando atingimos um patamar próximo ao da blogger que recebe produtos aos montes quando aceitamos tudo e mais alguma coisa que as marcas nos mandam. Não precisamos daquelas coisas, nem achamos nada de especial, mas “quantas mais melhor!”. Eu discordo, mas entendo como as várias ofertas podem ser aliciantes.

Ira

ira

Chegando a este pecado capital lembro-me logo dos comentários anónimos. A verdade é que os comentários anónimos são, na sua maioria, spam ou pessoas que gostam de dizer mal sem serem responsabilizadas por nada. Mas pior que isso é quando lhes damos razão. Ainda há pouco tempo vi um post num dos blogs que sigo completamente dedicado a um comentador anónimo. A blogger em questão estava irritadíssima, mas sinceramente achei que lhe ficou mal e que não condizia nada com o estilo de vida que apregoa. Ao dedicar-lhe um post cheio de raiva só lhe deu a atenção que, de muito provavelmente, era o que o anónimo procurava.

Ganância/avareza

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Ora vejamos qual é a definição de “ganância”:

Na concepção católica, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse deus.

Obrigado, Wikipedia. Bem, no sentido do blogging, basta substituirmos algumas palavras para obtermos o seu novo significado. Um blogger ganancioso é um blogger que não dá grande importância à escrita/posts de qualidade e favorece, em vez disso, qualquer conteúdo que lhe traga mais leitores, mais visualizações de página, comentários, cliques (no caso de ter publicidade no blog), etc. É um blogger que não o é por “amor à camisola”, mas pela busca de mais parcerias e oportunidades de ganhar dinheiro. Cada um é como cada qual, mas que fique aqui escrito que nunca me venderei por nenhuma destas coisas (ou por nenhuma outra, fica bem dizer, não)? 😛

Luxúria

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O desejo passional e egoísta por todo o prazer corporal e material é a definição de luxúria. Neste caso, é a procura incessante por um estilo de vida através do blogging onde se ganhe acesso àquilo que queremos e que é puramente material (ou sexual, embora não me consiga lembrar de nenhum caso).

Orgulho

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O “orgulho” é capaz de ser, nesta lista, aquele pecado capital que mais serve para nos auto-prejudicarmos. Somos orgulhosos quando achamos que podemos fazer tudo sozinhos para atingirmos o sucesso com os nossos blogs, quando achamos que somos demasiado bons para pedirmos ajuda ou quando a rejeitamos.

Concordam com esta lista e estas definições? São culpados de alguns destes “pecados”? Eu confesso que sou, mas estou a tentar mudar isso.

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  • Ana Luisa
    01/05/2014 at 10:34 PM

    Que post tão bom e tão real.
    É por estas e por outras que decidi que o Doce tinha de ser partilhado de forma a ter mais qualidade… E assim surgiste também tu!
    Estou ansiosa pelos nossos posts! 😀

    • joan of july
      03/05/2014 at 6:05 PM

      Obrigada, Ana! 😀
      Ando com ideias de criar uma rubrica nova e pedir participações a vários bloggers sobre o assunto. Acho que seria interessantíssimo aqui para o blog e lhe traria mais qualidade.

      Também estou ansiosa! Amanhã começamos! 😉

  • Pedro Paiva Sousa
    02/05/2014 at 5:28 AM

    Olá,

    Bom artigo.

    Confesso que não revejo em nenhum destes pecados, até porque ainda não sou blogger! Mas está eminente. As ideias já estão assentes num notepad e o plano está traçado.

    Estes pecados ligados ao blogging são engraçados e a analogia é boa. Isto fez-me repensar alguns ideias que tenho em relação a objectivos, como o de não aceitar publicidade, sobre a qual não tenho controlo (estilo Adsense). Não tenho nada contra em relação a quem o faz, mas há outras opções, nomeadamente programas de afiliados, que podem ser tão ou mais lucrativos, e surgem depois de uma recomendação, ou seja, experimentar certo produto/programa, partilhar os resultados e fazer (ou não) a recomendação. Mas também não andar a recomendar “tudo o que mexe”, tendo em vista o lucro fácil, como referes. Acho que é dessa forma que se cria uma ligação com o leitor.

    A questão da inveja também é pertinente, mas passa muito por evitar olhar para o que outros estão a fazer e concentrar-se naquilo que uma pessoa pode realizar. Nunca para o lado, sempre para cima. Sempre a tentar inovar, inspirando-se em casos de sucesso. Mas a inveja, pura e dura, é para evitar até porque somos todos diferentes, com personalidades únicas.

    • joan of july
      03/05/2014 at 6:07 PM

      Olá Pedro,

      Obrigada. 🙂

      Espero que o texto não tenha dado a entender que sou anti-publicidade, porque não sou! Eu própria adorava monetizar este blog. Agora, sou é contra sacrificar a qualidade do conteúdo a favor do dinheiro/produtos grátis.

      Sim, não podemos estar constantemente a olhar para o “vizinho”, até porque todos nós- como dizes- somos diferentes e cada um de nós tem algo único para oferecer, ainda que não o saiba.

      • Pedro Paiva Sousa
        03/05/2014 at 8:07 PM

        Sim, compreendo e deixa-me esclarecer. A publicidade desmedida (e o que não falta aí é uma quantidade inacreditável de blogs atulhados de publicidade) prejudica o blog em si. E muitos desses blogs, perdem o leitor na primeira visita.

        Tem que ser algo muito bem planeado, com os anúncios estrategicamente colocados, de modo a beneficiar os leitores, e em número simpático. Sempre com os leitores em primeiro lugar. Isto é, se se optar por essa caminho. Hoje em dia, há outras maneiras. Para certos projectos, entendo a necessidade de colocar publicidade. Para outros, é um redondo não.

        • joan of july
          06/05/2014 at 10:42 AM

          Sim, concordo plenamente contigo! É exactamente por essas razões que ainda não me decidi a colocar publicidade. Será que faria sentido (em breve é capaz de fazer), mas se sim em que formato? Tudo isto são coisas que ainda vou ter que estudar bem.

  • Marta Chan
    05/05/2014 at 12:45 PM

    Este post está genial! Tens toda a razão no que falas aqui, concordo com cada palavra, o que é uma seca para discutir o assunto.
    Mas gostei especialmente quando te referes aos comentarios menos desejados e depois o autor/a do blog faz um post dedicado a esse comentario! Oh isso é mau exemplo.
    Penso que o “bom” blogger deverá sempre reforçar as coisas positivas, claro que ninguém é de ferro e passamos por momentos menos bons, mas ai temos de pensar bem se deveremos expor a nossa vida privada a esse ponto? É inspirador o suficiente que o mereça? Ou posts quase sempre tristes e negativos, nada bom… aquele sentimento de depressão.
    Acho tambem muito importante nao compararmos numeros umas das outras, com certeza uma blogger com 6 anos de casa terá muitos mais seguidores do que uma com um ano!

    • Pedro Paiva Sousa
      07/05/2014 at 6:41 AM

      Olá Marta,

      Eu compreendo esses bloggers, sinceramente. Muitas vezes, partilhar a experiência vai ajudar muita gente que está a passar por uma situação semelhante, e não só. Há pouco li um artigo que uma blogger que tinha uma filha doente em fase terminal e foi relatando o que ia acontecendo. Ela diz que se senti melhor em “libertar cá para fora” o que estava a sentir. E leitores que, infelizmente, estavam a passar pelo mesmo, se calhar, aprenderam qualquer coisa, no sentido de lidar melhor com a situação.

      Às vezes, essa própria experiência resulta num livro e parte das receitas vão para financiar investigações e coisas parecidas. Não estou a dizer que foi este o caso (nem sei, na verdade), mas já aconteceu. O blog é o ponto de partida, e além de se tornar num processo curativo (para o próprio blogger), pode resultar noutras coisas imensamente importantes (ajudar os outros).

  • joan of july
    06/05/2014 at 10:46 AM

    Obrigada Marta, ainda bem que gostaste! 🙂
    Claro que ninguém é de ferro e compreendo perfeitamente que se escrevam posts menos positivos quando a vontade não é outra, apesar de não ser o meu estilo. Não quero imortalizar partes da minha vida (ou dos meus dias) menos positivas. Claro que as há, mas gosto de vir ao meu blog e sentir que é algo que me faz sorrir, da mesma forma que quero que toda a gente se sinta bem quando o visita.

    Quanto aos “anos de casa”, às vezes até acontece o contrário! Por exemplo, há bloggers com muito menos tempo por aqui do que eu e mesmo assim têm o dobro e o triplo dos seguidores. De quem é a “culpa”? Minha. Sinceramente não me preocupo muito com esses números, mas se me preocupasse tentaria ver o que elas fazem para captar a atenção dos leitores que eu não estou a fazer. A inveja não leva a lado nenhum porque quando as coisas não estão a correr muito bem, normalmente é por nossa causa (no blogging, pelo menos). Olhar para os outros como fontes de inspiração é bem mais saudável, não é? 🙂