Este não é um texto sobre resoluções de Ano Novo. Pelo contrário, se é que isso é possível.
Estamos a escassos dias de virar a página e o ano, pelo que dei por mim nos balanços habituais desta fase do ano. Muitos ainda estão “presos” a 2023, ou melhor, às pendências que deixam neste ano. Os sonhos por cumprir, as metas para atingir… como se cada ano fosse um prazo de validade.
E a culpa nem é das pessoas, é da pressão da sociedade, dos familiares (especialmente nesta altura do ano) e das comparações que, sem querer, acabamos por estabelecer com os outros, até com aqueles que não conhecemos de lado nenhum.
Se 2023 era o ano em que desejavas ficar noiva/o, casar, fazer aquela viagem, engravidar, comprar casa ou outro qualquer passo importante e não aconteceu, este é um post-lembrete para que não te martirizes por isso.
Esta altura de final de ano é particularmente dura quando já somos duros connosco próprios, pelo que se pudesse desejar algo para este final de ano, seria que todos fôssemos mais benevolentes para connosco mesmos.
Se te revês nesta forma de sentir em que estás a olhar para trás com algum frustração por algo (ainda) não ter acontecido este ano, por favor lembra-te de respeitar o teu próprio tempo. A timeline da tua vida não é a mesma que a da minha ou que a da tua amiga, irmã ou vizinha.
Acredito que todos temos algo a contribuir para com a concretização daquilo que desejamos para nós, mas nem sempre conseguimos controlar tudo e temos que aceitar que há coisas que só vão acontecer quando tiverem que acontecer.
Até lá, e em jeito de balanço de final de ano, o melhor que podemos fazer é listar as coisas favoritas que fizemos e que nos aconteceram durante o ano e aproveitarmos estes últimos dias para expressarmos gratidão pelas coisas boas e pelas lições que 2023 nos trouxe.
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