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Os meus amigos: a grande manta de retalhos

No dia 29 de Junho celebrei mais um aniversário, juntei alguns amigos num piquenique na “minha” Quinta das Conchas e chamei a Nia Carvalho para me ajudar a registar o momento. Eis alguns pensamentos que se formaram sobre a amizade.

Ao contrário de várias pessoas que conheço, nunca fui pessoa de ter amigos num só sítio. Os meus amigos nunca estiveram apenas numa das minhas escolas ou seque na faculdade. Antes da escola já tinha amigos, filhos de amizades dos meus pais, com quem brincava aos fins de semana e quando os nossos pais se juntavam, nas férias de verão, Natais, etc. A primeira Melhor Amiga que tive, pelo menos de quando comecei a usar esse termo, era da pré-primária e, mais tarde, era a minha vizinha da frente, de quem me recordo frequentemente com tanto carinho.

Mais tarde, voltei a reencontrar a minha primeira melhor amiga na primária, onde fiz outros amigos. Mas seria apenas no básico que estabeleceria algumas das amizades mais fortes da minha vida. Foi um período inesquecível de crescimento, de auto-descoberta e de descoberta do mundo à minha volta.

O secundário não foi a melhor fase da minha vida, mas tinha amigos lá, na altura. Não foram as amizades fortes que criara antes, mas duraram o tempo que era suposto. E foi já depois, na faculdade, que comecei a perceber que os amigos não era cromos de colecção. Não temos que ficar com todos só porque temos uma caderneta para acabar, nem muito menos servem para trocar com outros cromos. 

A faculdade (licenciatura) foi outro ponto de viragem na história das minhas amizades, tal como o básico. A minha grupeta da faculdade sobrevive até agora, intacta.

A partir daí, os retalhos na minha manta começaram a surgir cada vez mais diferentes uns dos outros. Com o mestrado, a chegada da idade adulta a sério e dos primeiros trabalhos, fui conhecendo mais e mais pessoas. Do mestrado não trago ninguém que me tenha ficado marcado, mas de todos os meus trabalhos tenho pessoas queridas e amigas; da blogosfera então… nem se fala. Como já escrevi aqui, acho incrível este espaço e as ramificações do mesmo me terem trazido amizades reais e tão genuínas.

E, depois, há os amigos dos amigos que se tornam nossos amigos por direito próprio. Quem não os tem? Acho tão engraçada e interessante esta evolução. Não acham?

E eis que me vi neste dia 29 de Junho, em pleno piquenique de aniversário, a pensar no quão diferentes são as pessoas que me rodeiam e como diferem as suas origens, pelo menos na minha vida. E sinto-me grata. Grata por esta diversidade, por toda a amizade e pela vida continuar a surpreender-me com as pessoas fantásticas que põe no meu caminho.

Por fim, deixo aqui um grande Obrigada à Nia Carvalho pelas fotos tão lindas deste dia que me habitarão a memória por muitos e longos anos. Foi um descanso impagável não ter que ter sido eu a fotografar e poder estar apenas concentrada em desfrutar o momento.

Mais reflexões sobre a amizade?

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3 Comments

  • Reply
    Andreia Esteves
    17/07/2019 at 1:22 PM

    O bolo estava lindo Catarina e muitos parabéns!

  • Reply
    2019: o melhor do ano em séries, música e vida em geral - Joan of July
    14/01/2020 at 10:29 AM

    […] O meu piquenique de aniversário […]

  • Reply
    Mass Ghosting ou a perda de amigos e família depois de um divórcio - Joan of July
    27/01/2021 at 11:18 AM

    […] que ainda há pouco tempo escrevia sobre os meus amigos, que compunham uma “grande manta de retalhos”. Hoje, creio que não restem muitos retalhos para compor uma manta suficientemente grande para […]

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