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Manchester by the Sea: mini-review do filme

Está oficialmente aberta a época de caça ao Óscar. Quer isso dizer que é nesta altura que começam a chegar aos nossos cinemas os filmes que arrecadarão – ou não – os Óscares deste ano ou, pelo menos, que serão nomeados.
Um deles será certamente o Manchester by the Sea, se o burburinho que se ouve por aí for verdade. Normalmente, no que diz respeito a Óscares, até é verdade.
Eu fui vê-lo na sexta-feira passada e já tenho a minha opinião sobre o assunto.

Sinopse

Lee Chandler (Casey Affleck) é obrigado a regressar à sua cidade natal – Manchester, New Hampshire (USA, para não haver confusões com a cidade de Manchester, em Inglaterra) para tomar conta do seu sobrinho adolescente após a morte do pai deste, o seu irmão.
Este regresso traz a Lee memórias que o recordam, em todos os cantos da cidade, de algo terrível do seu passado e que foi a razão pela qual deixou tudo para trás quando se mudou para Boston.

A minha opinião

Podia sumarizar a minha opinião deste filme ao seguinte: é triste para caraças. Mas, na verdade, Manchester by the Sea tem muito que se lhe diga.
Sim, é um filme triste, mas não é triste de uma forma “leve” e romântica. É triste e desconfortável de ver; senti esse desconforto desde o início em que vi a personagem do Casey Affleck. Não sabia ainda o que lhe tinha acontecido ou qual era a história de vida dele, mas para mim era claro que algo de muito mau se tinha passado. E essa carga emocional fortíssima que se apoderou de mim (e de, provavelmente, toda a gente naquela sala de cinema) é precisamente o que faz deste um bom filme. Tal como na Literatura, considero que algo é bom ou mau pela forma como nos faz sentir e quando nos faz sentir. Se um filme destes nos faz sentir tristes e com um aperto no estômago é porque é bom, porque não é suposto sentir-se indiferença nem nada neutro ou positivo.

 

Manchester by the Sea apela à nossa humanidade, à nossa empatia e compaixão e obriga-nos a pensar “e se fosse comigo?”; mais não vou dizer, porque se o fizer vou spoilar o filme.

Portanto, em jeito de conclusão, se procuram um filme que vos faça realmente sentir algo e pensar e não apenas um filme para passar tempo, apostem em Manchester by the Sea. Se, por outro lado, preferem algo mais light e divertido, fujam a sete pés deste filme! Se são daquelas pessoas que vêem todos os filmes nomeados para Oscars, este é um deles.

E agora deixo o apelo: não posso dizer que o Casey Affleck merece um Óscar, porque não vi – ainda – mais nenhum filme que vá constar da lista de nomeados deste ano, mas caramba, pelo menos um grande abraço merece! É, ao longo de filme vão querer dar-lhe um abraço e dizer-lhe “pronto, pronto, vai tudo ficar bem”.

Mas será que vai?…

Quem já viu este filme? O que acharam? Este fim de semana quero ir ver o Silêncio (Silence).

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