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Os meus Dos & Don’ts para taxistas e condutores de Uber e Cabify

Se ainda não repararam, eu ando muito de carro em Lisboa. Não meu, note-se, mas Ubers, Cabifys e Taxis. Não tenho qualquer sentido de lealdade para com os transportes ligeiros de passageiros, sorry not sorry.
Há uns tempos até escrevi que não ia utilizar mais a MyTaxi, mas às vezes temos que engolir em seco e pôr a lógica acima de tudo. Quando é preciso, é preciso e pronto e, por acaso, até tem corrido bem!

Não obstante, há uma data de reparos que gostaria de fazer aos condutores deste tipo de transporte. Espero que algum esteja a ler. Por favor… É que eu tenho apanhado cada um… as minhas histórias parecem surreais, mas não são e vou contar-vos algumas em breve, mas entretanto fiquem com a minha lista de Dos & Dont’s para condutores de Uber, My Taxi e Cabify segundo as minhas preferências de conduta.

Dos

  1. perguntem-me se o ar condicionado e a estação de rádio estão ok ou se tenho outras preferências
  2. perguntem-se se tenho um caminho preferencial para o destino ou se prefiro que sigam o GPS (opcional) –> nunca sei os caminhos para quase sítio nenhum (de carro), por isso podem bem seguir o GPS à vontade sem me perguntar nada;
  3. tentem ler-me; eu sei que não me conhecem, mas eu sou uma pessoa tão transparente que vão perceber logo se me apetece conversar ou não.

Dont’s

  1. não me dêem o tratamento silencioso completo;
  2. não falem de bola, tecnologia, religião, etc. comigo;
  3. melhor ainda, não iniciem toda uma conversa comigo sobre que tema for a não ser que eu o faço; não é mesmo por mal, mas eu gosto de ir na minha, tranquila da vida a chillar;
  4. não me elogiem de forma nenhuma, por favor. A sério, não há pretexto nenhum; não interessa se acham que sou mais nova, se acham bonita a foto do meu perfil da aplicação, se sou isto ou aquilo, a sério. É só creepy.
  5. não façam chamadas pessoais… wtf?! Mas está tudo maluco? Podem só deixar-me no destino, que costuma ser rápido, e aguentar um bocadinho para ligar às vossas esposas/namoradas/chefes/mecânicos?…
  6. não me façam perguntas pessoais. Para mim, dentro de um carro de um serviço de transporte de passageiros, é intimidante falar de pormenores da minha vida. Não conheço a pessoa que vai a conduzir, sei lá se é maluco ou não. Menos é mais, amigos; mais confiança, mais conforto. Obrigada pela compreensão.

Posto, isto, digam-me: concordam? Dão por vocês a pensar no mesmo?

Em breve vou mesmo ter que vos contar as histórias mais surreais que me aconteceram recentemente (e algumas não tão recentemente quanto isso) em transportes ligeiros de passageiros. Ahahaha

Já agora, se precisarem de viagens à borla e, ao mesmo tempo, quiserem contribuir para a minha aquisição de novas histórias e experiências, fiquem com os meus códigos para viagens na MyTaxi, Uber e Cabify.

MyTaxi –> Catarinasou
Uber –> Nu978
Cabify–> catarinas10

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5 Comments

  • Reply
    Joaninha
    19/09/2017 at 7:35 PM

    Depois dos Dos&Don’ts que apresentas fiquei mesmo curiosa para saber essas histórias.
    Porém, eu sou uma pessoa bastante conversadora, por isso, até fico feliz se puxarem assunto e tiverem muito para contar, eheh 🙂

    • Reply
      Catarina Alves de Sousa
      19/09/2017 at 9:40 PM

      Ahahah sim, se é assim então tanto melhor! Na minha experiência a maioria gosta de falar. 😛 Mas há conversas e conversas, já apanhei umas agradáveis e outras… not so much.

  • Reply
    Inês Matos
    20/09/2017 at 7:59 PM

    Mega curiosa em relação a essas histórias!

  • Reply
    Ester
    30/09/2017 at 1:00 AM

    Eu quero ler essas histórias! 🙂
    Confesso que quando vivia em Portugal nunca cheguei a testar estas apps porque sempre fui grande utilizadora dos transportes públicos, mas agora que vivo nos EUA onde transportes públicos é coisas rara e de péssima qualidade, rendi-me às mesmas! Não tenho carro aqui por isso cada vez que quero fazer uma viagem que não envolva andar pelo meu bairro é ver-me puxar do telemóvel para chamar um Uber ou Lyft!

  • Reply
    Antonio
    16/11/2017 at 2:52 PM

    Sempre fui um utilizador dos transportes públicos, não por necessidade, porque tenho carro próprio, mas por simples comodidade. Para ser franco, não é normal, mas não gosto de conduzir.
    Li o seu artigo, que desde já devo dar os parabéns, e pareceu-me bastante interessante.
    Continue assim…

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