6 coisas de que poderia arrepender-me de não fazer durante a gravidez

Confesso que, no início da gravidez, achei que não ia querer fazer muitas das coisas que outras pessoas que já foram mães me diziam que devia fazer sob a ameaça de, mais tarde, me poder arrepender de não fazer. Estas foram algumas delas e outras que descobri sozinha que devia fazer.

Organizar um Babyshower

Sempre achei que não seria pessoa de organizar um Babyshower. Não sei porquê sequer, mas graças à minha amiga Ana Garcês (enfermeira obstetrícia e criadora do Nurse.ly) mudei de ideias bastante cedo na gravidez, embora não soubesse bem o que quereria fazer quando a altura chegasse.

Uma coisa descobri também cedo: que não queria uma festa apenas para mulheres. Queria envolver o pai e os seus amigos também, afinal, são pessoas que vão igualmente estar envolvidas na vida do bebé, não apenas as amigas da mãe.

O que acabámos por fazer, foi uma festa para amigos, com direito a comidinha boa, convívio ainda melhor e até entretenimento na forma de música e stand-up comedy! A meu ver, acabou por ser uma das festas mais giras que já organizámos. E temos fotos e vídeos para mostrarmos ao nosso rebento quando ele for mais velho. Qual How I Met Your Mother, ele vai adorar ver os pais, familiares e tios e tias emprestados quando eram mais novos.

Ter trabalhado até ao fim 

Tal como já disse neste post, não fui eu que decidi qual seria o dia para parar de trabalhar, mas agora que estou de baixa nas últimas semanas de gravidez, acredito que me teria arrependido de ter trabalhado até ao dia de ir para o hospital. Santa baixa que me está a dar tempo para fazer o nesting que tanto precisava de fazer.

Não ter passeado e namorado tanto

Nunca vou poder dizer que não aproveitei estes nove meses para namorar e passear. Felizmente, tenho um marido incrível que continua a querer fazer tudo como se a vida não fosse mudar radicalmente daqui a pouquíssimo tempo. Queixei-me algumas vezes, é verdade, até porque o cansaço é outro, mas no fundo senti-me grata e os planos que fizemos a dois fizeram-me sentir normal, eu própria, e certa de que escolhi a melhor pessoa de sempre para ser o meu marido e o pai do meu bebé.

Na semana passada, com 37 semanas, fomos à termas de Ourense, na Galiza, apesar de algumas pessoas me terem dito que se fossem elas, não iriam. Continuei a andar de mota com ele (mas não a conduzir) quase até ao fim. E correu tudo tão bem! A vida continuou como a conhecia e assim será até o nosso pequenino decidir vir mudar o rumo dos nossos dias.

Não ter apostado em peças de roupa pré-mamã

Vestidos, leggings, roupa interior e até cinta de apoio à barriga: comprei várias peças logo no início, ainda mal tinha barriga. Também mudei o meu roupeiro para só ter peças que tinha a certeza que me iam servir durante toda a gravidez. 

No fundo, eu conheço-me muito bem e sabia que se não tivesse roupa disponível que me servisse sempre, acabaria por me sentir triste e ter alguns problemas de auto-estima durante esta fase em que a nossa auto-imagem se pode tornar tão frágil. E funcionou. 

Senti-me sempre bem e tive sempre coisas para vestir, por mais que tenha dito “não tenho nada para vestir”, ou seja, nada mudou nesse sentido.

Não ter tido tantos momentos de self-care

Outra coisa de que não me posso queixar, felizmente! O meu self-care este on-point durante todo este tempo e assim continua! E sim, algumas coisas podem mudar com a vinda do bebé, tais como não poder ter estes momentos quando me apetece, mas se bem me conheço, eles vão continuar a existir. Recuso-me a deixá-los de lado. Não vou estar sozinha nisto (nisto = criar um bebé), por isso o self-care não é para abandonar nunca.

Não ter tirado fotografias da barriga

Bem, não tenho bem como saber com toda a certeza se me teria arrependido ou não de não ter essas fotos, mas muita gente mas experiente nestas coisas da maternidade me disse que se arrependia de não ter fotos das suas barrigas. Ainda que não adore estar grávida e de me ver grávida (também não me odeio, calma, estou só farta), achei que era “agora ou nunca” e fiz uma sessão DIY caseira e sozinha, só com a minha máquina e tripé. E não é que até gostei do resultado? Para além disso, a luz estava lindíssima nesse dia, tinha mesmo que aproveitá-la!