Nem sabem as saudades que eu já tinha de participar no Off Sight. Na verdade, de participar em qualquer projecto ou desafio fotográfico que me obrigasse e desse vontade de fotografar just for fun. Ultimamente tenho tido tanto trabalho e tantas obrigações (primeiro o Bloggers Camp, depois o livro, trabalhos fotográficos, etc.), depois meteram-se duas semanas de férias e voilá, não houve fotografia Off Sight para ninguém (desde Abril).
Há duas semanas estive de férias no Minho – vejam os lugares lindos que visitei! – e fui tirar a barriga de misérias do festival Paredes de Coura. Estes registos fotográficos foram apanhados por lá.
Em primeiro lugar, quero explicar-vos um pouco do meu fascínio por Paredes de Coura. Não é só sobre a música, não é só sobre o ambiente. Parte deste fascínio é assente em algumas das memórias mais poderosas que tenho. De forma resumida, foi lá que começou a minha história de amor, que dura há treze anos. Foi lá que tudo começou; Paredes de Coura foi o palco da nossa história, é isso que quero dizer.
Nessa altura era uma miúda e Paredes de Coura era bastante diferente. Não de uma forma radical e irreconhecível, mas o suficiente para que, hoje em dia, se torne um exercício giro andarmos por lá de mãos dadas a reparar no que está diferente. O campismo, por exemplo, mudou bastante, e o espaço foi aumentado consideravelmente.
O ambiente descontraído, porém, esse continua o mesmo.
Para terem uma noção, a ideia que dá é que toda a gente que ali está e que vêem nas fotos abaixo se sente em casa nas margens do Taboão. Eu sinto.
Já lá não ia desde 2013 e garanto-vos: assim que desci do carro na vila de Paredes de Coura, ainda algo longe do recinto, senti-me em casa. Aquela sensação de conforto apoderou-se do meu corpo, relaxei e aproveitei ao máximo.
Espero que os meus registos fotográficos transpareçam isso mesmo. 🙂
Espero que tenham gostado desta minha contribuição para o meu adorado projecto Off Sight. E sim, ele mudou. Se inicialmente fotografávamos casas abandonadas, o tema mudou recentemente para retratos. O Off Sight é assim; pode mudar a qualquer instante. O importante é continuarmos a desafiar a nossa criatividade e seguir a nossa paixão pela fotografia. 🙂
Agora convido-vos a espreitar as contribuições fotográficas das outras participantes do Off Sight! Aqui ficam os blogs para que possam ir lá dar direitinhos. 😀
11 Comments
Joana Sousa
31/08/2017 at 11:22 AMEstas fotografias sabem mesmo a “casa”, Cat! Não para mim, que nunca lá fui, mas para os teus olhos. Nota-se 🙂 E caramba, que início de história tão bom! <3
Catarina Alves de Sousa
31/08/2017 at 11:52 AMOhhh <3 era mesmo esse o objectivo. Que bom, Jiji! Sim, foi mesmo. Não podia ter sido num sítio mais memorável, that's for sure! 🙂
Vânia
31/08/2017 at 11:30 AMSaudades das tuas fotos! Deve ser mesmo inspirador o Paredes de Coura, porque as fotos estão fantásticas, completamente com ar de festival. Gosto muito.
Catarina Alves de Sousa
31/08/2017 at 11:44 AMOhhh obrigada, Vânia! Também tinha imensas saudades de participar. Sabe tão bem. É como fazer exercício, sabe sempre bem depois. :)*
JU VIBES
31/08/2017 at 2:15 PMMuitos dos meus amigos vão há anos, e eu não sei porque não me juntei ainda!
Catarina Alves de Sousa
31/08/2017 at 3:10 PMÉ uma experiência que não posso deixar de aconselhar, Joana! É coisa para nunca se esquecer e querer repetir. 😉
Raquel Dias da Silva
31/08/2017 at 2:17 PMÉ incrível como começo a reconhecer a tua estética (embora tu a mudes um pouco consoante a paleta de cores; já reparei que com paletas mais claras costumas ter muita luz e fica assim um ambiente meio mágico, etéreo). Gostei muitas das fotografias e acho que a familiaridade de que falas transparece muito bem 🙂
Catarina Alves de Sousa
31/08/2017 at 3:23 PMOh, tão querida Raquel! Fico tão feliz quando alguém diz que reconhece a minha estética. Nada melhor. <3
E sim, é muito isso que dizes: quando as fotos são claras, gosto que sejam muito claras e etéreas até, mas quando são escuras gosto da estética meia "grungy". É mesmo isso. 🙂
Sim, lá em Paredes de Coura é mesmo assim: ambiente familiar. Se um dia lá fores, mesmo que seja a primeira vez, vais ver que vais sentir o mesmo. 😉
Marta Moura
01/09/2017 at 10:32 AMGosto muito, Joana, captaste na perfeição o espírito festivaleiro. Acreditas que nunca estive neste festival? Eu sei, muitas chicotadas. 🙂
Catarina Alves de Sousa
01/09/2017 at 11:16 AMObrigada, Marta. 🙂 Tens que ir um dia, vale mesmo a pena!
(Btw, o meu nome é Catarina!)
Catarina Coelho
03/09/2017 at 10:43 PMCat, que saudades eu tinha de ver as tuas fotografias no nosso Off Sight! Gostei muito de ouvir essa história bonita que vocês têm no Paredes, tão bom. Tal como a Jiji disse, estas tuas fotografias do festival são de quem se sente em casa. Adorei que não te tivesses focado muito numa pessoa, mas sim em várias e dado uma visão geral do ambiente todo 😀 Até parece que estava ao teu lado a ver tudo! Gostei muito 🙂