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9 coisas giras que fiz em Helsínquia

Neste post não vou listar aquilo que considero que devem visitar na capital Finlandesa, porque a Andreia Moita já o fez (e muito bem) e até foi este o guia que tive em consideração quando estive a pesquisar o que ver por lá antes da minha viagem. O que vão encontrar neste post é uma lista de 9 coisas giras que fiz por lá e que vos poderão inspirar se estiverem de viagem marcada a Helsínquia.

Um pouco de contexto histórico

De uma forma muito direta, crua e honesta, não achei Helsínquia uma cidade lindíssima. A culpa não é dela, pois Helsínquia foi altamente bombardeada no passado, tendo perdido certos monumentos e outros resquícios de antiguidade.

Entre 1939 e 1944, a Finlândia foi submetida a uma série de campanhas de bombardeamento pela União Soviética. Os maiores foram três ataques em Fevereiro de 1944, que foram chamados de Os Grandes Ataques Contra Helsinquia.

Tendo este contexto em conta, vamos lá à minha listinha!

1. Visitei igrejas icónicas

Nada de incomum nas minhas viagens, pois apesar de não ser religiosa ou crente, adoro igrejas e arte sacra. O que foi diferente nas minhas visitas a igrejas de Helsínquia foi o facto de todas serem diferentes e de nenhuma se assemelhar (pelo menos por fora) às igrejas a que estou habituada. E aqui temos muita variedade: uma evangélica, uma ortodoxa e uma luterana.

Catedral de Helsínquia


Catedral de Helsínquia aka Helsingin tuomiokirkko ou Suurkirkko; em sueco: Helsingfors domkyrka ou Storkyrkan. Não é para parecer culta, é para vos facilitar a vida se decidirem visitá-la! Nos mapas, estações de metro ou autocxarro não vai aparecer “Catedral de Helsínquia”, não é verdade?

Esta catedral evangélica foi originalmente construída como tributo ao czar Nicolau I da Rússia, tendo sido conhecida como igreja de São Nicolau até à independência da Finlândia, em 1917. Eu não sabia disto antes desta viagem, mas a Finlândia pertenceu ao Império Russo durante 108 anos! Acabou por conquistar a sua independência após a Primeira Guerra Mundial e da Revolução de Outubro de 1917.


Esta foi a minha favorita. A Catedral de Uspenski (em Finlandês: Uspenskin katedraali, em Sueco: Uspenskijkatedralen) é uma catedral ortodoxa grega e a principal catedral da Igreja Ortodoxa da Finlândia. O seu nome vem da palavra eslava uspenie. É a maior igreja ortodoxa grega da Europa Ocidental e foi construída (ou terminada de construir) em 1868.

Temppeliaukio kirkko (Temppeliaukion Church) por dentro
Temppeliaukio kirkko (Temppeliaukion Church) por fora

Esta foi, definititivamente, uma surpresa e nada a ver com nada que eu tenha visto em termos de igrejas. Esta igreja luterana e, para mim, impronunciável, é, na verdade, uma obra arquitetónica moderna, idealizada pelos irmãos Timo e Tuomo Suomalainen. A sua construção teve início em 1968, tendo sido terminada e inaugurada em 1969.

2. Fui a um Mercado de Natal

Ai, os mercados de Natal! Nunca tinha ido a um num país do Norte da Europa nem muito menos com neve. Há uma magia especial em visitar um mercado de Natal cheio de produtos locais maravilhosos e feitos por artesãos locais com frio lá fora e neve sempre no campo de visão. Confesso que isto me ajudou bastante a entrar no modo natalício.

O Mercado de Natal de Helsínquia fica na Praça do Senado

3. Provei Glögi

Pode não parecer por esta foto, mas amei Glögi! Estava era a escaldar, daí a cara! Eheheh

Ah, o meu adorado Glögi… como eu amei esta bebida! De um modo geral, bebidas alcoólicas quentes com especiarias ligam comigo na perfeição. Vinho quente com especiarias é só das minhas coisinhas favoritas para beber no Inverno e acontece que, afinal, o Glögi também é.

Segundo a Wikipedia:

Glögi é um vinho quente ou espírito temperado, geralmente alcoólico. Associado especialmente à Suécia, é uma bebida tradicional nórdica durante o inverno, especialmente na época do Natal. Nos países nórdicos, o vinho quente é uma bebida comum desde pelo menos o século XVI.

Ou seja, o Glögi é o mulled wine dos nórdicos.

4. Explorei as ruas de Helsínquia maioritariamente a pé

Adoro andar por cidades sem horas nem compromissos, onde posso perder-me pelas ruas como uma desculpa para explorar o que eu quiser. E gosto ainda mais quando estas cidades têm tudo perto (pelo menos o que vale a pena ver e visitar) e são essencialmente planas. É a cereja no topo do bolo e Helsínquia é assim. Dá mesmo para andar a pé para quase todo o lado, apesar da rede de transportes ser ótima. Zero queixas nesse sentido.

5. Encontrei um autocarro/biblioteca de forma inusitada

Já vos falei da incrível e maravilhosa Oodi Central Library onde acabei por ficar a trabalhar durante o dia nesta viagem e visitei também a lindíssima National Library of Finland, mas esta fofura não tinha planeado visitar nem tinha visto em nenhum guia, simplesmente encontrei-a na rua. É uma biblioteca dentro de um autocarro, como vêem, mas exclusivamente para crianças ou, pelo menos, dedicada unicamente a literatura infantil.

Não é amorosa?

6. Visitei o famoso Cafe Regatta

Nota-se muito que gostei disto?

Já tinha visto várias vezes este cafezinho em fotografias no Instagram e posso dizer que, ao vivo, faz jus às fotos e à hype! Curiosamente, antes da viagem achava que grande parte de Helsínquia ia ser assim pitoresca, mas não. Este é realmente a coisa mais pitoresca que vi lá. Gostei muito desta experiência, não tanto pela comida ou bebida, mas pelas vistas para o lago gelado (onde pessoas claramente mentalmente desafiadas estavam a mergulhar – jk, é uma tradição deles em que se alterna entre sauna e mergulhos num lago gelado – erm, no thanks) e pelo ambiente.

7. Bebi chocolate quente junto à fogueira

Pronto, esta é a principal razão pela qual adorei o Cafe Regatta. Fui lá duas vezes na minha semaninha em Helsínquia e amei estar lá fora ao frio, mas aquecida pela bebida e pela fogueira. É tão amoroso e a coisa mais Hygge que fiz em toda esta estação.

8. Trabalhei na Oodi Library, a mais fantástica que já vi

Ahhh, mas isso vocês já sabem se têm seguido o blog. Não me vou alongar sobre a Oodi Library aqui, pois já lhe dediquei todo um post.

Digo apenas que foi o melhor espaço em que já trabalhei e penso nela quase todos os dias. Adorava tê-la mesmo aqui ao lado. Juro que ia trabalhar para lá muuuuitas vezes.

9. Fiz sauna no hotel onde fiquei

Ah sim! Como iria eu ignorar uma das maiores tradições finlandesas? Bem, na verdade mesmo que não fosse tradição, dificilmente ignoraria uma boa sauna. Mas sim, a Finlândia e a sauna é mesmo um caso de amor. Leiam mais sobre esta tradição aqui.

Para terem uma noção do quão forte é este amor, estima-se que há dois milhões de saunas na Finlândia, para uma população de 5.3 milhões de habitantes. As grandes empresas e os órgãos de estado possuem as suas próprias saunas. Imaginem…

Conclusão

Concluo esta publicação de sorriso no rosto, não só por ter estado a recordar esta viagem incrível onde fui muito feliz e me diverti imenso, mas porque estou – em pleno início de 2023 – a documentar uma viagem no meu blog como nos velhos tempos!

O que quer que 2023 tenha reservado para mim, uma coisa é certa: continuo a adorar o meu Joan of July e faço questão de continuar a bloggar sem fim à vista.

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