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10 coisas que aprendi na Madeira

Já há demasiado tempo que não vinha aqui partilhar uma viagem por terras lusas. Falhei redondamente na partilha da minha primeira visita à Madeira, em Outubro de 2020, mas desta vez não vou cometer o mesmo erro. Não só ambas as viagens foram cheias de bons momentos e pessoas fantásticas, como de vistas de perder o fôlego. Porém, decidi trazer-vos uma coisa diferente; em vez de roteiro, trago-vos um resumo das muitas coisas que aprendi na Madeira, Vamos a isso?

1. Existem vários sotaques na mesma ilha

Ora aqui está algo que não apanhei na minha primeira visita à ilha. Ainda não posso dizer que reconheço as diferenças entre sotaques, mas agora que estou na posse desta informação, não só acho fascinante como estarei mais atenta nas próximas visitas.

2. Não há horas do dia não apropriadas para beber poncha

O que dizer? É mesmo isto. Já me ofereceram pocha antes do pequeno-almoço, ao pequeno-almoço, antes de almoço, depois, ao lanche, ao jantar… Sabem quando nos filmes se diz “hey, it’s 5 o’clock somewhere!” para justificar beber álcool “fora de horas”? Os madeirenses não entendem essa referência de todo. Simplesmente não se relacionam. Como assim há horas em que não devemos beber álcool? Pfff. Isso é para meninos.

3. Não existe consenso sobre onde se pode beber a melhor poncha

No Porto é igual, mas com francesinha. Cada portuense jura que a melhor francesinha se come num lugar diferente. No caso dos Madeirenses, é com a poncha. Já ouvi “a melhor poncha é do/da” dezenas de vezes só nesta última viagem.

4. Podem haver várias estações num só dia

E houve! Chuva, sol, nuvens com sol, nuvens com chuva, muitos arco-íris… lindo.

5. Se conduzes na Madeira, está preparado/a para quase tudo

Especialmente se suas do bigode a pensar sequer em fazer o ponto de embraiagem em subidas maradas. Conduzir na Madeira é isto quase o tempo todo. Subidas, rampas, descidas (nunca foi tão importante confiar nos travões) e estradas tão apertadinhas que ia jurar que não passavam dois veículos, muito menos um carro e um autocarro ao mesmo tempo, como já vi.

6. Não há sítios feios na ilha

Nope. Não vi e andei por muitos sítios. Ele é praia, é mar, é montanhas, é vilas bonitas, é floresta… Caraças. Não tem nada feio para criticar um bocadinho.

7. Para os madeirenses, aparentemente, 17º é frio

Deixem lá, para mim também.

Achavam que ia criticar, não era? Pois, não posso… Por outro lado, enquanto lá estive, entre o final de Janeiro e o início de Fevereiro deste ano (2023), vi com alívio as temperaturas lá e as temperaturas em Torres Vedras (onde moro). Na Madeira estava o dobro. Senti-me grata, mas gelei no regresso a casa.

8. Têm uma gastronomia única com nomes que podes nunca ter ouvido

Picado, gaiado, chicharro. O que têm em comum? Para além de serem iguarias da gastronomia madeirense, são nomes que desconhecia antes de me aventurar nesta ilha maravilhosa. Picado é um prato literalmente para picar e partilhar (tipo pica-pau) e gaiado e chicharro são peixes.

Já agora, recomendo muito a comida na Madeira. Se lá forem, façam questão de experimentar:

  • espetada madeirense (em espeto de louro)
  • carne de vinha d’alhos
  • filete de espada
  • gaiado seco
  • chicharros fritos
  • milho frito (adoroooo)
  • lapas grelhadas (favoritaaaaas!)
  • sopa de trigo

Estas são as minhas sugestões, mas vejam outras para acrescentarem à vossa lista aqui.

9. Não é “em bolo do caco”, é NO bolo do caco

Aqui, no continente, vejo vários restaurantes que servem algo “em bolo do caco”. Na minha inocência, nunca questionei, mas se há coisa que aprendi nesta última viagem à Madeira é que é “No” bolo do cado, não “em”. E sim, é importante. É basicamente a diferença entre Leviosa e Leviosah!

10. O bolo de mel parte-se à mão, senão não presta

Não só me ensinaram isto, como me “obrigaram” a trazer 6 bolos destes na mala. Calma, só fiquei com 2 e vou dar um jantar em breve. Eheheh.

Já tinha provado algumas vezes o bolo de mel noutras vezes e, de todas as vezes, tinha chegada à conclusão de que não gostava. Claramente, dessas vezes os bolos foram cortados à faca. Nanana, não é assim que se faz. Destes novos já gosto, mas também acho que foram feitos com outra receita, porque desta vez sinto especiarias. Delícia!

Fonte: TeleCulinária

E que tal? O que acharam das minhas aprendizagens pela Madeira? Gostam dos posts de viagens neste formato ou noutro que não seja apenas um guia ou roteiro?

Se gostam deste estilo, então recomendo o meu 8 motivos para visitar Bruges (spoiler: romance, estrelas Michelin e nostalgia)

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