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Photoshoot inspiration: Salem witches

Já aqui mencionei algumas vezes o meu fascínio pelo oculto, mesmo em criança. Nos mitos e lendas que enchiam o meu imaginário, incluíam-se também as bruxas. Sempre as vi de uma forma muito objectiva: as bruxas eram mulheres, não seres sobrenaturais, que se dedicavam a rituais de magia e lançavam feitiços. Pronto.

Mais tarde, quando vi o filme The Crucible (filme de 1996, mas que eu só vi bem mais tarde) – em português “As Bruxas de Salém”-, com a Winona Ryder, apercebi-me dos terrores da Inquisição e da perseguição desenfreada às “bruxas”. A maioria das vezes, os condenados (homens e mulheres) nada tinham a ver com a prática de magia. Nessa época, bastava literalmente alguém apontar o dedo para acusar alguém de bruxaria e aí haveria dolorosas sessões de tortura com três desfechos:

  1. a “bruxa” confessava e era queimada para limpar e salvar a sua alma;
  2. a bruxa não confessava e era torturada até à morte;
  3. a bruxa não confessava e era queimada na mesma.

Era muito, mas muito pouco provável que alguém acusado de bruxaria fosse ilibado.

salem

The Crucible (1996)

Não vos vou explicar até onde o meu fascínio histórico pela Inquisição já foi para não vos assustar. Bem, agora que li esta frase percebi que é mais assustador dizer isso do que a explicação em si, mas digo apenas que me levou a estudar muito sobre o assunto e até comprei livros sobre a temática.

Recentemente, voltei a pensar nas injustiças cometidas contra as mulheres acusadas de bruxaria por casa de duas sérias que ando a ver. A primeira, Outlander, teve uma cena com um julgamento que envolveu duas personagens da série. A outra, chama-se Salem, e deixou-me tão viciada que acabei de ver as duas temporadas em pouquíssimas semanas.
A série chama-se Salem, por isso já perceberam sobre o que é, não é preciso dizer mais nada. 😛
E para juntar à “festa” tenho também a terceira temporada do American Horror Story chamada “Coven” e que se focou, lá está, em bruxas, embora de uma forma diferente.

Está explicada então esta minha grande inspiração fotográfica.
Gostava de – em breve – fazer uma sessão inspirada nas bruxas de Salem, mas não decidi ainda se com uma só pessoa ou se com um grupo (coven).

Já tenho uma pessoa em mente para esta sessão e até uma história pensada para contar através de cliques.

E lembram-se desta fotógrafa de que vos falei aqui há umas semanas? Também é uma grande fonte de inspiração para esta sessão que não sei quando vai ser, com quem nem muito bem onde (embora já tenha pensado nisso), mas que vou querer muito partilhar com vocês quando já estiver feita. 😀

Entretanto, tenho uma nova sessão fotográfica para partilhar com vocês esta semana! Curiosos? 🙂

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6 Comments

  • Reply
    Joana Sousa
    12/10/2015 at 1:13 PM

    Brutal. ADORO isto. Adoro esta mística, este lado negro – se precisares de uma voluntária… :p

    Jiji

    • Reply
      joan of july
      13/10/2015 at 5:43 PM

      Ahahah me too! 😉

      Thanks! Bora voltar a Sintra então? 😀

  • Reply
    Catarina Rodrigues
    12/10/2015 at 6:57 PM

    Também sempre tive um fascínio por bruxas, desde as versões mais românticas (representada na série inacabada das Bruxos de Eastwick) até às mais sinistras. Acho que uma serra como a serra de Sintra dá um perfeito cenário, principalmente naqueles dias em que está sol em todo lado e lá um nevoeiro e ambiente sombrio… perfect!

    • Reply
      joan of july
      13/10/2015 at 5:04 PM

      Tens toda a razão, Catarina! Nada mais adequado para esta sessão que a Serra de Sintra! 😀 Já agora, sabias que há pessoas que fazem lá bruxarias? Ahahah.

  • Reply
    Inês Silva
    13/10/2015 at 12:42 PM

    Isto está mesmo a pedir que faças umas fotos com este tema :p

    • Reply
      joan of july
      13/10/2015 at 4:31 PM

      E quero muito muito fazê-la! 😀

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