Conheci pessoalmente a Raquel neste passado domingo, mas com aquela estranha impressão de que já a conhecia. Sabem como é, uma pessoa troca comentários com outra na blogosfera e lê o blog dela e pronto, já sente que a conhece há um par de anos. Foi esse o caso.
Inicialmente, tinha pensado em algo diferente para esta sessão fotográfica, mas a meio da semana comecei a ver todos os sinais de que iria ser um domingo chuvoso, por isso achei melhor a sessão ser em interior.
Para o efeito, sugeri o Brown’s Coffee Shop, na Baixa.
No Brown’s, tivemos um lanche tardio, uma vez que tive um percalço pelo caminho, em que a peça que une uma das alças da mala em que transporto o material fotográfico se partiu e me obrigou a voltar a casa para trocar de mala.
Enfim. Coisas que me acontecem. 😛
Estivemos um bocado à (boa) conversa entre bolinhos e bebidas quentes que o tempo já pede, mas quando reparei que não estava a chover e que estava rapidamente a anoitecer, sugeri mudarmos de lugar.
À ausência de chuva, porque não aproveitar e ir fotografar para o Terreiro do Paço? 🙂
E assim foi.
Não estava era a contar que se pusesse verdadeiramente de noite tão rápido, até porque nunca tinha feito retratos nocturnos e – deixem-me que vos diga – não é nada, nada fácil, especialmente porque não uso flash.
À noite estamos – por vezes – à mercê de luzes inconstantes e impiedosas, mas outras vezes vemos-nos a lutar contra a ausência das mesmas.
Porém, no caso da Raquel esta atmosfera nocturna acabou por funcionar muito bem e por contribuir para conseguir aquilo que ela me pediu para a sessão fotográfica dela: uma atmosfera cinematográfica.
E ela vestiu maravilhosamente o papel de actriz principal numa qualquer cidade romântica. Se vos dissesse que as fotos abaixo (com as flores) tinham sido tiradas em Paris, não teriam muitos motivos para não acreditar, tal o romantismo da coisa. 😛
E era assim que estava Lisboa nos momentos (quase) finais da nossa sessão. Adorei as cores deste anoitecer de um dia já de si tão escuro. 🙂
Para terminar, vou aproveitar para expressar o quão contente estou com todas as dificuldades que tenho sentido face às condições atmosféricas e alturas do dia em que tenho fotografado. Se, na sessão da Catarina lutei contra o sol, na da Raquel lutei contra a falta de luz e a inconstância da mesma. E este conhecimento sei que só o poderia adquirir desta forma, fora das aulas do workshop/curso de fotografia (que já acabaram, btw).
Aproveito também para vos dizer que adorei conhecer a Raquel, com o seu sorriso fácil e constante. Já conhecem o blog dela, Breakfast at Tiffany’s? Façam-lhe uma visita por lá, vale mesmo a pena! 😀
8 Comments
Joana Sousa
13/10/2015 at 10:57 AMA última série de fotos está lindaaaa! Mesmo à Paris – eu acreditava! Gosto particularmente do jogo de luzes da última 🙂
Just a little thing: não sei se brincaste muito com o ISO, mas já que optaste por uma edição mais “grainy” talvez pudesses ter puxado um bocadinho mais para poderes ter um bocadinho menos de motion blur. Just a thought. São daquelas coisas que só se vão apanhando com a experiência 🙂
Btw, conta com mail meu em breve ahah 🙂
Jiji
joan of july
13/10/2015 at 4:02 PMObrigada, Joana! 😀
O ISO teve que ser no máximo mesmo (o máximo da minha Canon 1100d é 6400), mas com a minha próxima vou seguir esse conselho sempre que fotografar à noite (a não ser que queira aquele arrastamento das luzes dos carros, por exemplo). E a próxima acho que vai ser já esta semana… Aiiii… So many choices!
É, prometes prometes e ainda não vi email nenhum. 😛
Mas continuo à espera. 😉 *
Inês Silva
13/10/2015 at 12:39 PMOlha os meus parabéns rapariga 😀 Tou mesmo a gostar destas sessões, especialmente sabendo que os resultados estão bons mesmo superando alguns obstáculos. Eu raramente me atrevo a fotografar nesta hora, muitas vezes já bem tarde, porque este lusco fusco é muito manhoso! Parabéns outra vez 😀
joan of july
13/10/2015 at 4:35 PMUau, Inês, muito obrigada! Mesmo.
Claro que prefiro sempre fotografar de dia (por razões óbvias), mas ainda não me entendo com esta nova estação e com o anoitecer mais cedo. De qualquer forma, fico muito feliz por conseguir – melhor ou pior – adaptar-me às situações inesperadas que fogem ao meu controlo. 😀
Esta aprendizagem no terreno tem sido mais que valiosa!
Raquel
13/10/2015 at 2:38 PMJá te disse, mas nunca é demais repetir o quão sortuda me senti pela oportunidade. Nunca conseguiria obter este resultado se fosse fotografar com as condições de luz com que o fizeste. És muito talentosa e prevejo-te um futuro brilhante como fotógrafa profissional, se assim o desejares. Adorei conhecer-te e é impossível haver quem não goste de ti!
joan of july
13/10/2015 at 4:40 PMOhh sortuda fui eu que me calhou uma modelo como tu. 🙂
Que palavras tão bonitas, aii… posso emoldurá-las para pôr no escritório? Eheheh.
Não sei se algum dia serei fotógrafa profissional, mas fotógrafa-cada-vez-mais-entusiasta, sem dúvida nenhuma.
Também adorei conhecer-te, soube-me mesmo bem aquele bocadinho. <3