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How I’m developing my photography style (what I’ve learned so far on DSLR Basics by ABM)

Desde a semana passada que tenho estado a fazer o curso DSLR Basics do A Beautiful Mess, como vos contei no Facebook.
Neste post falei um pouco acerca do que a fotografia significa para mim e, desde que comecei o DSLR Basics e o meu curso (físico) de fotografia tenho pensado cada vez mais nisso.

Mais ainda agora que cheguei à parte do curso (o do A Beautiful Mess) que serve precisamente para nos ajudar a desenvolver um estilo pessoal de fotografia.

ambiente à beira rio

Sabem quando vêm um vestido de um fashion designer qualquer que se nota que é dele mesmo sem ser preciso alguém dizer-vos o nome do criador? A mesma coisa com pintores, outros fotógrafos, escritores, etc.

Eu quero isso. Quero ter um estilo. Quero que olhem para uma foto tirada por mim e pensei: “esta foto é tão Catarina”. Soa esquisito, eu sei, mas acho que já perceberam a ideia. 🙂

jazz na relva- 2

jazz na relva

Ainda não quero falar-vos demasiado do curso, porque:

a) ainda não acabei e
b) quero escrever uma review do curso como deve ser após terminá-lo.

Quero dizer-vos honestamente o que achei dele, tal como fiz com o Blog Life, e deixar o meu testemunho para ajudar quem estiver a pensar em comprar o curso, mas estiver ainda com dúvidas.

os amigos do Apolinário

Paredes.Coura

Paredes

relva sem jazz

Por agora digo-vos só isto: algumas das dicas mais úteis que já me deram relativamente a fotografia e à procura e encontro de um estilo próprio encontram-se neste curso.

relva.jazz

Algumas dessas dicas foram:

1. Reunir várias inspirações fotográficas num quadro (tanto faz ser no Pinterest, um álbum físico, etc.). Assim fiz e, se quiserem vê-lo, cá está ele no meu Pinterest. 🙂

2. Analisar o nosso quadro de inspirações e ver se há algo em comum entre as várias fotos que o compõe. Se é possível ver-se alguma consistência entre as fotos escolhidas. Constatei que sim, sem dúvida.

A partir daqui, mandam-nos (aos alunos/leitores) reproduzir 10 fotos de que gostemos particularmente. E aqui começa a ficar tricky. 😉

rio Taboão 2

rio taboão

Mas antes de me lançar nessa missão, vou gastar mais algum tempo a analisar. Tem sido uma descoberta fantástica ver realmente o que capta a minha atenção, porquê, e o que têm em comum as fotos que seleccionei para o meu álbum de inspirações.

river.paredes

Agora que estou a construir os meus álbuns de fotografia no Flickr, começo a perceber que há aqui qualquer coisa muito minha em várias fotos. Há umas que não têm nada a ver com nada e há outras que parecem ser aquilo em que se está a transformar o meu estilo pessoal.

Desculpem se este parágrafo parece meio metafísico, mas se virem o álbum vão perceber, tenho a certeza. 😉

tendas

Entretanto, apercebi-me pelas minhas inspirações, que várias delas são analógicas e dos anos 90, algo que é muito difícil recriar com as câmaras digitais de hoje em dia, com as suas definições manuais completamente ajustáveis, com os seus mecanismos que quase limpam o grão à areia, que fazem parecer tudo tão mais perfeito do que que é.

Não me interpretem mal; adoro fotografia digital. Aliás, acho que ficava rapidamente sem dinheiro se mandasse revelar todas as fotos que tiro, por isso ainda bem que existem máquinas digitais, principalmente pelo facto de dar para ver se as fotos saíram bem ou não e por dar para as apagar na altura.

Mas há algo na fotografia analógica que é absolutamente mágico. A fotografia analógica parece sempre mais antiga do que aquilo que é e parece tornar o ambiente da altura que em as fotos foram tiradas em algo com alto potencial nostálgico. A fotografia digital lembra-me os anos 90.

Estas foram tiradas por mim em 2005, em Paredes de Coura, portanto, fará 10 anos em Agosto. A câmara era analógica, descartável e lembro-me vagamente de ser amarela. Estava com receio de levar uma digital e de a estragar por lá. Sim, porque na altura as câmaras digitais (todas) eram caras, mesmo as mais ranhosas compactas.

Fico tão feliz por esta minha escolha na altura. Por causa destas fotos, consigo fingir momentaneamente que vivi nos anos 90, que fui a um festival ver e ouvir as minhas bandas de grunge favoritas e que sujei as minhas All-Star com a lama do recinto, facto que só serviu para me dar um ar ainda mais “cool” e grunge até ao final do festival.

Já estou a exagerar, não é? Mas não será esse o poder da fotografia? Transportar-nos para outros mundos, outros tempos e outros cenários?

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11 Comments

  • Reply
    Ana Garcês
    16/02/2015 at 11:48 PM

    Entendo perfeitamente quando dizer que gostavas de ouvir que “esta fotografia é mesmo Catarina”. Também ando a tentar definir o meu “estilo” e apesar de já saber algumas coisas que gosto e que identificam pessoalmente (gosto de fotografias com um toquezinho de contraste mais carregado por exemplo) ainda não consegui definir a 100% o meu estilo. E acho que nunca vou conseguir porque estou sempre a mudar, crescer e a evoluir – e com isso o meu sentido estético também se altera.

    As fotografias que usaste para ilustrar este post estão absolutamente deliciosas, Cat! 😀

    • Reply
      joan of july
      17/02/2015 at 2:07 PM

      Por acaso, sempre que vejo fotos tuas – apesar de nem sempre conseguir identificar o que é – apercebo-me do teu “toque”. É tão bom crescer e evoluir e poder documentar isso tudo, não é? É por isso também que estou a construir o meu Flickr. Há fotos antigas, outras recentes e outras que vou lá colocar quando já tiver mais “skills” para ver a diferença. 🙂

      Obrigada, Ana! Passamos tanto tempo a editar e aperfeiçoar fotos, que depois quando vejo estas analógicas sem tratamento nenhum, dou-lhes muito mais valor e consigo apreciar os seus “defeitos”. 😀

  • Reply
    Analog Girl
    17/02/2015 at 10:59 AM

    Sinto-me muito incapaz de definir o meu estilo de fotografia. Mas sei de algumas “coisas” que gosto de fotografar: natureza (plantas, animais, you name it), pisco o olho à fotografia de comida (apesar de pouco praticar, é mesmo coisa que me deixa encantada), e crianças, adoro apanhá-los em pequenos momentos e em acção no meio de brincadeiras. A ideia de reunir um inspiration board está a tentar-me, acho que vou começar o meu no Pinterest em breve e começar a encontrar aqui os pontos comuns que me atraem, lá está, às vezes posso descobrir algo de novo e inesperado! 🙂

    • Reply
      joan of july
      17/02/2015 at 2:09 PM

      Podes não saber definir o teu estilo, mas sabes do que gostas de fotografar; é um bom ponto de partida. Eu acho que só nos apercebemos do nosso estilo através da nossa observação ao nosso próprio trabalho. Não acredito em definir um estilo antes de fotografar, não me parece muito orgânico. Mas podemos sempre inspirar-nos sem que isso nos limite.
      O Pinterest ajuda imenso, nunca subestimes o seu poder! 😀
      Eheheh.

      Espero ver-te por lá! 😉

  • Reply
    Ju
    18/02/2015 at 6:31 PM

    Essas tuas fotografias estão lindíssimas e, tal como referiste, há uma magia única nas fotografias analógicas.

    Também quero investir mais na fotografia, tenho mesmo que pensar nisso *

    • Reply
      joan of july
      22/02/2015 at 10:17 PM

      Obrigada, Ju! 😀 E descobri durante a semana que ainda tenho mais deste rolo.
      Se gostas, investe sim. Eu estou a tirar um curso (para além do DSLR Basics) e estou a adorar. E o melhor de tudo é ter referências minhas (e antigas) para poder testemunhar a minha evolução. :D*

  • Reply
    Inês Silva
    26/02/2015 at 11:19 AM

    As fotos deste post rapariga, que lindas 😀 acho que qualquer pessoa que se queira empenhar em determinada arte tem esta dificuldade, mas o caminho vai-se desanuviando 🙂 eu fui fazendo esse trabalho, de recolha de inspirações quase sem plano, ao longo dos tempos e de forma desorganizada mas acho que foi funcionando! (desculpa o spam de comentários mas por algum motivo não tava a receber os updates daqui e agora que tive um tempinho vim cá ^^)

    • Reply
      joan of july
      26/02/2015 at 10:43 PM

      Obrigada pelo elogio!! Na altura nem pensava em ISOs nem nada disso, era point & shoot e pronto, mas não era por isso que deixavam de ter significado.
      O processo de recolha continua!

      Ah, e obrigada pelo “spam” de comentários. Gostei tanto, Inês. Nem sempre posso responder logo, mas faço questão de responder e agradecer por teres perdido tempo a ler e a comentar. :)*

  • Reply
    Danny
    26/02/2015 at 11:27 PM

    eu achei estas fotos ma-ra-vi-lho-sas. benditas máquinas analógicas!

    • Reply
      joan of july
      26/02/2015 at 11:31 PM

      Muito obrigada, Danny! 😀 E apesar de hoje em dia já ter máquinas xpto, faço questão de levar analógicas comigo na próxima viagem. Adoro o facto dos resultados serem inesperados. 😀

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