Escrever tão pouco aqui no blog precisamente na altura da minha vida em que mais assunto tenho para escrever. Quem mais conhecem que tenha lidado com um divórcio, um tornozelo e um coração partidos, um novo amor e uma mudança de casa durante uma pandemia e subsequente quarentena?
A mudança de casa e as mudanças de vida
Se eu quisesse tinha aqui material para todo um livro (e será que não quero?), mas a instabilidade e ausência de rotinas quebrou o meu flow de escrita. Quem é disse que as rotinas destroem a criatividade? Comigo não. Bem, mais ou menos. A criatividade não destroem, mas a produtividade sim.
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Só agora, pela primeira vez no ano de 2020 sinto que começo a estabilizar. E sem qualquer surpresa, esta fase coincide precisamente com a minha mudança de casa. Já estou finalmente a viver na casa nova, com ambos os meus gatinhos, as minhas coisas, todos os meus livros, nova mobília e electrodomésticos que comprei e que compõe o equilíbrio quase perfeito entre a minha nova vida e a anterior, se é que lhe posso chamar isso.
Soube-me bem mobilar este apartamento. Assim que comecei a fazê-lo pensei para comigo “há um livro em mim” e senti que era aqui que tinha que o escrever. Sinto que este lugar físico é passageiro, que é possível que esta não seja uma morada a longo prazo, mas nunca se sabe. Para já, é a morada que tenho e onde estou a reaprender a viver sozinha. Por falar nisso: eu já vivi sozinha no passado e lembrava-me de ser bem agradável. Não estava errada.
Onde estive durante a quarentena?
Só para que percebam, estive a viver em casa do meu namorado durante quase dois meses (toda a minha quarentena, portanto), o que podia ter corrido muito mal, mas por acaso correu incrivelmente bem, apesar de ser uma relação recente. A maioria das relações não passa por testes destes tão cedo, mas por um lado fico contente que tudo tenha acontecido desta forma. Hey, ao menos sabemos o quão compatíveis somos e que os nossos quatro gatos conseguem viver todos juntos sem se matarem uns aos outros. Pessoas com gatos sabem do que falo.
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Recapitulando, saí de casa do meu ex, vivi em casa do meu namorado e comecei a viver no meu apartamento tudo num período de 3 meses. Além disso, estou a viver uma fase amorosa deliciosa, repleta de aventuras, novas descobertas, novas pessoas, cenários, vivências. Não me posso queixar que não haja novidade e excitação nesta minha nova vida! Estou mesmo a viver coisas que nunca pensei viver.
E os projectos?
Comecei a quarentena cheia de planos e ideias sobre o que ia fazer com o meu tempo. Para além de começar a aprender a tocar um bocadinho de Ukelele, criei o Blume Journaling, tive ideia para um novo livro e pouco mais. A Catarina de outrora parece meia adormecida e com pouca capacidade de concretização, mas – aos poucos – começa a voltar a sentir o chamamento para criar e avançar com as coisas que ficaram pendentes.
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Estou a sentir falta não só de criar, mas de dinamizar mais o blog, fotografar, fazer vídeos, expressar-me mais online. Sinto falta disso, ainda que esteja a gostar imenso da minha vida offline.
Se já seguiam o Joan of July antes, digam-me: de que tipo de conteúdos sentem mais falta de ler ou ver por aqui? 🙂
Contem-me tudo nos comentários! Prometo, pelo menos, tê-los em consideração, porque vontade de os criar não me falta!
4 Comments
Os devaneios da Tim
23/06/2020 at 10:39 PMé bom ter-te de volta e animada 😀
Catarina Alves de Sousa
24/06/2020 at 11:31 AMMuito obrigada, querida Tim!
É bom estar de volta. 🙂
Marta Chan
24/06/2020 at 12:08 AMQue saudades que tinha de ler-te! E de saber que estás numa fase tão bacana da tua vida, aproveita ao maximooooo! Queremos fotos da casa nova =)
Catarina Alves de Sousa
24/06/2020 at 11:30 AMObrigada, Martinha!! Que saudades tinha de escrever aqui também!
Ahahaha combinado 🙂 Vou tratar disso asap! Quando vieres a Lisboa, já sabes, tens que vir cá tomar um chazinho comigo, sim? 😀