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Melhor que a Biblioteca de Alexandria

Já repararam nos preços exageradamente elevados dos livros hoje em dia? Se não forem antigos ou edições de capa mole, o preço- nas Fnacs e afins- de um livro relativamente recente ronda os 16/17 Euros. E depois ainda se queixam da falta de cultura das pessoas e que os jovens de hoje em dia não pegam num único livro para ler. E é verdade. Mas também com preços destes, compreende-se.

Ora, eu gosto de ler desde pequena. Li vários livros em criança e até na adolescência, mas ultimamente tenho perdido alguns hábitos de leitura. Ao aperceber-me disto, fiz logo algo para mudar. Bastou pegar num livro e começar a ler. Simples. O escolhido foi Macbeth, de Shakespeare, que sempre quis ler. E convém ler pelo menos um livro de Shakespeare na vida, digo eu. Este é o meu segundo.

E tenho tempo para ler? Oh, por favor, quem é que não tem tempo para ler? Enquanto espera pelo metro/comboio, durante a hora de almoço, ou até uns poucos minutos antes de dormir? Bastam umas poucas páginas por dia e em menos de nada já acabámos de ler o livro.

Continuem a ler que eu vou dar a conhecer uma das melhores iniciativas culturais dos útimos tempos: o Bookcrossing.

Pessoalmente fico feliz se já conhecerem, mas, se não, mais uma vez, continuem a ler.

Resumidamente, o Bookcrossing consiste em deixar livros nas crossing zones (zonas dedicadas exclusivamente ao BC) para quem os encontrar poder levá-los consigo para onde quiser, gratuitamente. Sim, tudo o que diz respeito ao BC é gratuito. Por outro lado, se encontrarem um destes livros, podem levá-lo , lê-lo e depois libertá-lo. Ou não. Se gostarem muito muito dele, pode ficar na vossa estante. Ao encontrar um destes livros, procure a etiqueta do BC nas primeiras páginas (ver imagem), insira o código no site (www.bookcrossing.com) e veja por onde andou o seu livro.

Ainda ontem libertei 3 livros no Grande Hotel de Paris, no Porto. Amanhã, em princípio, vou deixar uns também na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e no Magnólia Caffé, no Cinema Londres (Av. De Roma, Lisboa). Os livros que escolhi libertar são uns que estavam nas minhas estantes e que foram ofertas de revista ou prendas de parentes distantes que desconhecem as minhas preferências literárias, daí que o mais provável é que nunca os fosse ler. Não é muito melhor deixar outra pessoa lê-los e apreciá-los do que deixá-los a ganhar pó nas estantes? (Pergunta de retórica).

Agora, há livros que, apesar de já os ter lido, não vão a lado nenhum. Fica lá quietinhos porque, volta e meia, me apetece lê-los, nem que seja apenas algumas passagens que me deixam saudades. Há livros que são O amor e que nunca vou libertar. Posso emprestar, libertar é que não.

No sábado trouxe dois livros do Bookcrossing e estou mortinha por lê-los. Até já meti a minha mãe nisto e lá levou dois para ela também.

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