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O fim da vida como a conhecia e o regresso ao blog
Já estamos em Março e já foi decretada toda uma pandemia de Covid-19 desde a última vez que escrevi aqui. O Mundo e a vida como a conhecíamos mudaram e, no meu caso, a muitos mais níveis e muito antes da pandemia tomar conta disto tudo. Sempre escrevi sobre os episódios mais importantes da minha vida aqui no blog, mesmo sem dar pormenores demasiado pessoais. Este blog viu-me crescer e mudar ao longo de 11 anos e não vai deixar de o fazer agora. Este continua a ser o meu espaço de partilha, ainda que o tenha abandonado durante dois meses. Creio que, com o que vos vou contar, perceberão…
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Sonho de uma noite de Verão no Tivoli Palácio de Seteais
No ano passado tive o privilégio de viver um “sonho de uma noite de verão” num dos mais belos palácios de Sintra. Se leram o meu post anterior terão reparado que, apesar de ter sido apenas uma noite, foi dos melhores momentos do meu ano. E não foi por acaso. Sintra tem, já por si mesma, um significado muito especial para mim, com a sua beleza misteriosa e o seu misticismo inegável no qual não conseguimos deixar de reparar serra acima pelo meio das brumas. E se eu já estava nas nuvens por saber que ia dormir, numa noite de Agosto, no Palácio de Seteais (curiosamente o que eu conhecia…
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O poderoso papel do Journaling na minha recuperação
No início deste ano dei por mim na Fnac do Chiado a escolher um caderno. Durante uma hora. Não podia ser um caderno qualquer, tinha que ser um que eu sentisse como especial. Sem demasiada bonecada, sem linhas, sem quadrados, mas não liso. Descobri o dotted paper (com pontinhos) e foi amor à primeira vista. E este foi o dia em que também comecei uma bonita história de amor com os cadernos Leuchtturm1917. Nesse dia, recomecei verdadeiramente a minha prática de journaling. Em criança e adolescente, enchei três diários com histórias, dúvidas e dramas, mas com o passar dos anos passei a escrever em cadernos menos “especiais” até abandonar a…
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Hobbies: transformá-los ou não em ‘side jobs’?
Até há muito pouco tempo via a possibilidade de transformar hobbies em rendimentos extra como sendo muito ‘empowering’. Durante algum tempo diverti-me e ganhei dinheiro na monetização de alguns serviços meus: fotografia, escrita, revisão de textos, etc. Foi óptimo, fiz um bom dinheiro e senti-me valorizada por saber que há procura para algo que faço, mas também por ter descoberto que conseguiria, provavelmente, sustentar-me com mais destes ‘side hustles’ se não tivesse um emprego a tempo inteiro. E eis que chegamos a 2019. Este ano ainda trabalhei para fora, na criação de conteúdos para o blog de uma marca, mas, entretanto, esse trabalho já terminou e… não me sinto minimamente…