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Páginas Salteadas: Uma escuridão bonita e uma delícia angolana
Uma história curta, um sem fim de emoção. Foi assim que um escritor angolano conquistou o meu coração. E é assim, entre o manto escuro da noite e o cantar das cigarras, que deveríamos desfrutar tanto desta leitura como desta receita. Acompanham-me noutro Páginas Salteadas? Antes de mais faço-vos um disclaimer honesto: esta receita pertence ao Páginas Salteadas de Julho, pelo que já vem um bocadinho atrasada. É da forma que este Agosto passa a ter duas receitas e dois livros. Há sempre um lado positivo em tudo. O livro: Uma Escuridão Bonita, de Ondjaki Numa das muitas noites em que falta a luz em Luanda, dois adolescentes ensaiam o…
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Páginas Salteadas: o jantar diário de Eleanor Oliphant
Eleanor Oliphant é uma das protagonistas femininas mais interessantes com quem já me cruzei nas minhas leituras. Excêntrica, desenquadrada e socialmente desajustada, Eleanor Oliphant é uma mulher cuja história merece ser lida. Acompanham-me n’ A Educação de Eleanor e na minha receita deste mês para o Páginas Salteadas? O livro: A Educação de Eleanor, de Gail Honeyman Eleanor trabalha em contabilidade numa empresa de design. Todas as manhãs acorda, vai para o trabalho, almoça a mesma sandes todos os dias e, às 17h, volta para a casa, onde janta massa com molho pesto (todos os dias) enquanto vê televisão. Quando precisa, junta um – ou vários – copos de vodka…
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Páginas Salteadas: a Linguagem das Flores
Estou especialmente feliz por vos trazer esta receita baseada no livro que escolhemos para o Páginas Salteadas de Maio. O livro chama-se As Flores Perdidas de Alice Hart e já estava na minha wishlist há muito tempo. Pela foto de destaque deste post conseguem relacionar a receita com o livro? O livro: As Flores Perdidas de Alice Hart, de Holly Ringland No início da história Alice tem nove anos e vive com os pais perto do mar, algures na Austrália. Após uma terrível tragédia familiar, Alice vai viver com a avó que nunca conheceu para uma quinta de cultivo de flores que é, ao mesmo tempo, um espaço seguro para…
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Páginas Salteadas: Flor de Mel à flor da pele
Quando se lê, em adulta, um dos livros que mais marcou a nossa infância duas coisas podem acontecer: desiludirmo-nos porque a história, afinal, não é assim tão boa, ou conseguirmos vê-la por um prisma diferente, como se a lêssemos pela primeira vez. O livro: Flor de Mel, de Alice Vieira Não sei bem como apareceu este livro na minha vida, mas creio que foi a minha mãe que mo ofereceu quando eu tinha 11 anos. Pelo menos foi com essa idade que assinei a primeira página, como já é meu costume. Nessa altura, eu lia muitos livros da Alice Vieira, tendo começado pelo “Rosa, minha irmã Rosa”. Mas “ Quando…