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Celebrar Litha e o Solstício de Verão

Neste dia 21 de junho, no Hemisfério Norte, celebramos Litha, a festividade celta que marca o Solstício de Verão. É um momento especial em que honramos a energia do sol e a abundância da Natureza ao nosso redor. Vamos explorar um pouco mais sobre o significado e as tradições associadas a essa ocasião mágica.

Quem me segue por aqui há bastante tempo, poderá ter-se apercebido da minha inclinação espiritual. Falo, claro, de paganismo celta. Já agora, acho que esta é a primeira vez que lhe dou um nome. Não sou fã de colocar a espiritualidade em caixinhas, mas creio que esta é a definição que melhor se aproxima daquilo que eu pratico, sem qualquer obrigatoriedade e com total fluidez.

Já aqui tinha falado por alto sobre a minha espiritualidade e sobre esta inclinação, quando partilhei um ritual de Ostara que fiz na minha antiga casa.

A Roda do Ano Celta

Mas o que vem a ser isto da Ostara e da Litha? A melhor forma de explicar, é apresentar-vos a Roda do Ano Celta (the Wheel of the Year).

A Roda do Ano é dividida em duas metades: a metade clara, que vai do Solstício de Inverno ao Solstício de Verão, e a metade escura, que vai do Solstício de Verão ao Solstício de Inverno. Cada metade é composta por quatro festividades, formando um total de oito.

Aqui estão as oito festividades da Roda do Ano Celta:

  1. Samhain (31 de outubro): Também conhecido como o Ano Novo Celta, Samhain marca o fim da colheita e o início do período sombrio do ano. É um momento de honrar os antepassados e estabelecer uma conexão com o mundo espiritual.
  2. Yule (Solstício de Inverno, em torno de 21 de dezembro): Yule celebra o renascimento do sol e a vitória da luz sobre as trevas. É um momento para acender velas e fogueiras, compartilhar alegria e esperança durante o período mais escuro do ano.
  3. Imbolc (1º de fevereiro): Imbolc marca o despertar da primavera, a renovação da vida e a preparação para a chegada da luz. É um momento para homenagear a deusa Brigid, associada à cura, poesia e inspiração.
  4. Ostara (Equinócio de Primavera, 20 ou 21 de março no hemisfério norte) celebra a época em que o dia e a noite têm aproximadamente a mesma duração. De origem celta e germânica, Ostara celebra o renascimento e a renovação, simbolizados pelo retorno da vida que brota na natureza durante a primavera.
  5. Beltane (1º de maio): Beltane celebra o ápice da primavera e o início do verão. É um momento de fertilidade e paixão, em que se honra a união da Deusa e do Deus, bem como a renovação da vida e a prosperidade.
  6. Litha (Solstício de Verão, em torno de 21 de junho): Litha marca o ápice do sol e o Solstício de Verão. É um momento para celebrar a luz, a abundância, a energia solar e a conexão com a natureza em seu pleno esplendor.
  7. Lughnasadh (1º de agosto): Lughnasadh, também conhecido como Lammas, é a festividade da primeira colheita. É um momento de gratidão pelos frutos da terra e de honrar o Deus Lugh, associado às habilidades artísticas e à colheita.
  8. Mabon (Equinócio de Outono, em torno de 21 de setembro): Mabon marca o equilíbrio entre a luz e a escuridão, quando o dia e a noite têm a mesma duração. É um momento de agradecimento pelas colheitas, reflexão e preparação para o período sombrio do ano.

Em que consiste Litha?

Litha é um dos oito festivais principais da Roda do Ano Celta e representa o auge do poder solar e da energia da luz. É um momento de celebração da fertilidade, do crescimento e da abundância da natureza. Os antigos celtas consideravam essa data sagrada e honravam-na através de rituais e festivais.

Durante Litha, as pessoas conectam-se com a energia solar e celebram a relação íntima entre o Sol (deus, Lugh) e a Terra (deusa, Gaia e outras representações). É um momento para apreciar a beleza da natureza, desfrutar da luz do sol e celebrar a vida em todo o seu esplendor. A energia do sol é vista como vitalizante e inspiradora, trazendo alegria, vitalidade e poder.

Como celebrar Litha

Diversos rituais e tradições estão associados a Litha. Muitas pessoas acendem fogueiras, dançam ao redor delas e saltam sobre as chamas como forma de purificação e renovação. As fogueiras simbolizam a energia solar e são consideradas fontes de purificação e proteção espiritual.
Outra prática comum é a criação de coroas de flores, geralmente confeccionadas com plantas e flores sazonais. As coroas representam a energia vital da natureza e são usadas como adorno na cabeça durante as celebrações. Além disso, a colheita de ervas medicinais também é realizada durante esse período, pois acredita-se que as suas propriedades curativas estejam no auge.

Litha é uma festividade que celebra a harmonia entre os humanos e a natureza, em que se agradece a generosidade da Terra e a luz do sol. É um momento propício para estabelecer intenções, expressar gratidão e buscar uma conexão mais profunda com o mundo natural.

Um pequeno ritual perfeito para o Solstício de Verão

Como já devem ter percebido, Litha é a altura do ano em que o sol está mais forte e mais alto no céu. É, por isso, uma excelente altura para fazermos a nossa Sun Water, ou Água Solar.

A água solar refere-se à água que foi energizada ou carregada usando o poder do sol. É uma prática simples e popular em várias tradições espirituais e holísticas.

Para fazer água solar, normalmente coloca-se um recipiente de água sob luz solar direta por um período de tempo, permitindo que a energia e o calor do sol se infundam na água. O processo geralmente é feito ao ar livre, como num jardim ou no parapeito de uma janela, onde o recipiente fica exposto à luz do sol por várias horas ou ao longo do dia.

Acredita-se que a água do sol absorve as propriedades benéficas e as vibrações do sol, que podem ser usadas para diversos fins. Muitas pessoas usam esta água para limpeza energética, purificação e carregamento. É considerada uma forma de energização natural ou método de carregamento de água, semelhante ao conceito de “carregamento” de cristais sob o sol ou lua.

Creio que esta explicação é suficiente para responder à questão “Como fazer água solar?”, mas caso restem dúvidas, espreita este guia.

Espero que tenhas gostado deste pedacinho de sabedoria ancestral! Se gostas destes conteúdos, fica atento/a à tag vida espiritual (é nova aqui no blog) e à minha conta de Instagram The Witch Lives On.

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